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Artistas de Belo Horizonte compartilham suas experiências com Chico

Compositor conviveu com alguns nomes da cidade

Por Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2017 | 03:00
 
 

FOTO: DEDÉ FEDRIZZI/DIVULGAÇÃO

Paula Santoro

“A primeira vez que encontrei com o Chico pessoalmente foi durante as gravações do disco ‘Só Canção’, da Cristina Saraiva, em 2003, e ele participava. Enquanto gravava, me perguntou se estava bom, a voz bonita. E eu ali, maravilhada. Quando ele aceitou o convite para cantar comigo a música ‘Sem Fantasia’ no meu CD de 2005, foi a realização de um sonho. Ele com a imensidão daqueles olhos de mar na minha frente, e eu fechando os meus olhos para depois abrir e ter certeza de que era verdade.”

FOTO: GUTO MUNIZ/DIVULGAÇÃO

Pedro Paulo Cava

“Fui conhecer o Chico um pouco antes da estreia do musical ‘Mulheres de Hollanda’, em 1992. A gente já tinha se visto na adolescência. Quando estreamos o espetáculo, ele veio assistir aqui em Belo Horizonte com a família toda, uma turma grande, as filhas e a esposa dele na época, a Marieta Severo. Ela, inclusive, me chamou de ‘chicólogo’, disse que eu entendia mais de Chico Buarque do que ele próprio. Esse ano, ele nos mandou um vídeo para divulgar a Frente Nacional contra a Censura.”

FOTO: PATRÍCIA JONES/DIVULGAÇÃO

Ricardo Nazar

“Sempre fiz show em homenagem ao Chico Buarque, pela semelhança física e de timbre que nós temos. Ele ficou sabendo disso através do Milton (Nascimento) e aí nos apresentaram. Chico é uma pessoa generosa, carismática, que adora contar piada. Ele me chama de ‘genérico mineiro’ e diz que, além dos shows, tenho que viajar, enfrentar a imprensa e ficar em hotel no lugar dele. Participei de algumas peladas no campinho dele. Chico é um fominha de bola.”

FOTO: FRED MAGNO

Toninho Horta

“No final dos anos 60, comecei a ir para o Rio de Janeiro e participar de festivais com Carlos Lyra, Sá & Guarabyra e Bituca. Foi aí que tive meu primeiro contato com o Chico. Depois fui para morar na cidade na década de 70 e comecei a tocar com Elis (Regina), Gal (Costa), Edu Lobo e Dori Caymmi. Numa dessas, me convidaram para participar do álbum ‘Almanaque’ (1981), do Chico. Ia muito à casa dele na Barra, onde tinha um campinho de grama. A gente jogava bola e tomava cerveja.”