Ex-Trem da Alegria, Patricia Marx lança 13º álbum de estúdio

Cinco anos depois de lançar “Trinta” (2013), compilação de dez músicas da carreira de Patricia Marx e que conta com a participação de Seu Jorge e Ed Motta, e quatro primaveras desde o EP “Te Cuida Meu Bem: Sextape, Pt. 1”, a cantora e compositora paulista, ex-Trem da Alegria, volta à cena com “Nova” (2018), seu 13° disco de estúdio.

O pop, o soul, o new age e as batidas eletrônicas compõem a fórmula do álbum, que traz 14 faixas. “Ainda ficaram de fora algumas músicas, que podem até aparecer num próximo álbum. E neste disco tem muitas coisas diferentes, algumas faixas são mais curtas, outras mais longas, há interlúdios, algo usado na década de 90. Gosto de ilustrar um álbum com faixas instrumentais ou só a capela”, relata Patricia, que no trabalho transita entre os idiomas inglês e português.

“Gosto muito da sonoridade do inglês, acho até mais sonora que o português. Nesse sentido, ajuda muito na intenção de você alcançar um maior de número de pessoas, e a internet também tem papel fundamental nisso”, diz ela.

O paulistano Herbert Medeiros é coprodutor e coautor em dez faixas do disco, junto com Patricia, e assina sozinho uma delas, a vinheta “You? (Sobre Ser uma Monja)”. “As ideias fluíram com o passar dos meses, ao lado do Hebert”, sintetiza.

Futuro. O intuito agora é divulgar o novo álbum. “Quero fazer uma coisa diferente daquilo que venho fazendo ao longo dos anos em minhas apresentações”, afirma, fazendo mistério se os shows terão uma faceta mais teatral ou até com elementos de cinema.

Enquanto isso, muitos sonhos rondam sua mente. “Queria fazer um disco só de jazz. Quero também um álbum que soe como trilha sonora, a capela ou algo mais orquestrado. São muitas ideias (risos)”, revela. E não para por aí. “Sempre tive vontade de atuar em cinema, mas não tive a oportunidade ainda. Quero escrever uma autobiografia, ainda estou pensando como vou lançar. Com essa crise toda (no país), tudo tem que ser bem avaliado”, completa.