Israel x Irã

EUA diz que está ao lado de Israel e apoiará país na defesa contra ataques

Quem também se posicionou de forma favorável a Israel foi o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak

Por O TEMPO
Publicado em 13 de abril de 2024 | 19:26
 
 
Joe Biden Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP

Após a confirmação de que o Irã iniciou um ataque aéreo contra Israel, o governo dos Estados Unidos reforçou o apoio ao país. Na tarde deste sábado (13), a Casa Branca divulgou nota, em que diz que o apoio “à segurança de Israel é inabalável” e que os EUA “estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão sua defesa contra essas ameaças do Irã". Conforme agências de notícias internacionais, o ataque se dá por meio de envio de drones. 

Ainda segundo o comunicado, o presidente Joe Biden está sendo regularmente atualizado sobre a situação por sua equipe do Conselho de Segurança Nacional e se reunirá com eles na tarde deste sábado. Biden deixou sua residência em Delaware antes do previsto e retornou a Washington DC neste sábado para tratar da situação. 

O governo americano reforçou ainda que está mantendo conversas com Israel e outros países aliados, uma vez que o ataque vai se desdobrar ao longo das próximas horas

“Sua equipe está em comunicação constante com autoridades israelenses, bem como outros parceiros e aliados. Este ataque provavelmente se desdobrará ao longo de várias horas. O presidente Biden foi claro: nosso apoio à segurança de Israel é inabalável. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão sua defesa contra essas ameaças do Irã”, diz trecho do comunicado. 

Reino Unido também reforça apoio

Quem também se posicionou de forma favorável a Israel foi o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Por meio de um comunicado, ele condenou os ataques e reiterou que o caso pode " inflamar as tensões e desestabilizar a região". Atualmente, Israel já encontra-se em confronto com o grupo terrorista Hamas, que atua em territórios Palestinos (Faixa de Gaza e a Cisjordânia)

"Condeno nos termos mais fortes o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel. Estes ataques arriscam inflamar as tensões e desestabilizar a região. O Irã mais uma vez demonstrou que está determinado a semear o caos em seu próprio quintal”, escreveu o primeiro-ministro do Reino Unido. 

Ainda segundo ele, “o Reino Unido continuará a defender a segurança de Israel e de todos os nossos parceiros regionais, incluindo Jordânia e Iraque”. “Juntamente com nossos aliados, estamos trabalhando urgentemente para estabilizar a situação e evitar uma escalada adicional. Ninguém quer ver mais derramamento de sangue", completou. 

EUA reforça contigente na região

Antes da confirmação dos ataques, tropas norte-americanas foram enviadas ao Oriente Médio na manhã deste sábado. O receio era uma escalada entre Irã e Israel, após os seis meses de guerra entre o Exército israelense e Hamas. 

Os EUA possuem um contingente de cerca de 40 mil militares empenhados nos países próximos à região do conflito. A preocupação com um conflito regional ocorreu após o Irã prometer responder ao bombardeio contra o seu consulado em Damasco, que matou dois generais em 1º de abril. O país culpa Israel pelo episódio. 

O estopim se deu após a Guarda Revolucionária Iraniana apreender, neste sábado, um navio de carga português que ela diz estar "ligado a Israel", no Estreito de Ormuz. De acordo com a IRNA, agência de notícias estatal iraniana, um helicóptero das forças especiais da Marinha da Guarda abordou o navio, chamado MSC Aries, e o levou para águas territoriais do Irã.