Uma pessoa alegre e querida por todos. Assim Dj Paulinho era conhecido entre amigos e fãs. Há seis anos trabalhando em casas noturnas, inclusive com extensa passagem por Contagem, o jovem de 27 anos era admirado por onde passava.

Entretanto, sua trajetória foi interrompida na noite da última segunda-feira (17) quando o jovem de 27 anos foi executado com nove tiros na porta da casa em que morava com a família no bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte.

Conforme informações de militares do 49º Batalhão da Polícia Militar (PM), a vítima foi baleada em frente ao portão da residência, localizada na rua Olavo Bilac. A autoria e motivação do crime, que chocou familiares, amigos e fãs do Dj, ainda são um mistério.

Conforme registro no boletim de ocorrência, a companheira de João Paulo de Moura Rocha, o DJ Paulinho, contou aos policiais que o jovem estava descarregando uma mercadoria de uma caminhonete Hillux preta, quando dois homens em uma motocicleta passaram, reconheceram o homem e, sem dizer nada, o bandido que estava na garupa começou a atirar.

Após ser atingindo pelos primeiros tiros, Paulinho caiu no chão. Não satisfeito, o garupeiro ainda desceu do veículo e disparou outras vezes. Ao todo, a vítima foi atingida seis vezes na cabeça, uma na nuca, uma nas costas e uma no ombro direito. Ele morreu antes da chegada do socorro médico.

Amigo fala sobre morte

Na manhã desta terça-feira (18), Cassinho, vocalista do grupo mineiro Papo Di Bakana, conversou com a reportagem de e disse que ninguém imaginava uma morte tão covarde. “Ele não tinha problemas com ninguém. Sempre trabalhou muito e era uma pessoa muito querida no palco e fora dele. Sua alegria contagiava a todos”, disse o músico.O TEMPO

Cassinho esteve na casa de Paulinho momentos depois do crime. Segundo ele, no momento do homicídio, estavam na residência, além do artista, a companheira dele e o primo, que também era seu empresário. “O filho dele, de 5 anos, não estava na casa. Paulinho era muito trabalhador, tocava em várias casas noturnas de BH, além de fazer eventos privados”, contou Cassinho, que conhecia o amigo há mais de cinco anos.