Coleção Casa Hotéis é novidade em Gramado

Como surgiu o primeiro hotel do grupo em Gramado?

O Casa da Montanha foi idealizado pelo meu avô materno, Jayme Prawer, fundador da primeira fábrica de chocolate caseiro do Brasil, a Prawer. A ideia do hotel veio de Bariloche, de onde ele trouxe o chocolate. Deslumbrado com o destino de inverno da Argentina, Prawer quis trazer um hotel parecido com o Llao Llao, de onde veio a inspiração da arquitetura e o conceito do Casa da Montanha. Mas, antes de terminar o Casa da Montanha, Jayme vendeu parte do hotel para a família Peccin, do genro Luciano, que passou a gerir o negócio. O hotel foi inaugurado em agosto de 1997. 

Quais as características de cada um dos quatro hotéis da coleção Casa Hotéis?

O Casa da Montanha é um hotel com características alpinas, voltado para casais e famílias. Localizado na avenida Borges de Medeiros, oferece uma ótima estrutura de lazer para todas as idades, com serviços minimalistas e experiências únicas, sempre prezando pelo atendimento personalizado e o cuidado com os detalhes. O Petit Casa da Montanha é um hotel no estilo bed & breakfast, no centro de Gramado. Aconchegante e cheio de charme, é o hotel pet friendly da família Casa Hotéis, onde os pets são muito mais que bem-vindos, são recebidos em camas especiais, mimos e surpresas. O Parador é o primeiro hotel de barracas de luxo do Brasil (glamping). Localizado na região dos cânions brasileiros, em Cambará do Sul, é um projeto em que o Casa Hotéis une sofisticação, charme e rusticidade, oferecendo uma experiência única em meio a um dos cenários naturais mais bonitos do país. Ao longo do ano, eventos gastronômicos proporcionam experiências únicas aproximando chefs e produtores dos hóspedes. O hotel ainda conta com um spa assinado pela grife francesa L’ Occitane. O Wood Hotel é o mais cosmopolita da coleção. Com espírito jovem e uma proposta de atendimento descontraída, reúne design e arte em um projeto que valoriza a madeira em todas as suas formas. O Wood traz para Gramado um novo conceito de hotelaria.

Percebe-se que os hotéis têm uma “alma gaúcha”. Pode se dizer isso sem erro?

Temos orgulho de nossas raízes e queremos traduzi-las da melhor forma possível para nossos clientes. Cada hotel traduz isso de uma forma, seja através da gastronomia e da cultura gaúcha, muito explorada no Parador, ou através de peças assinadas por artistas gaúchos no Wood. Já o Casa da Montanha e o Petit trazem um pouco da cultura italiana do bem-receber e da mesa farta. Cultura herdada da nossa família, italianos que fazem parte dos primeiros colonizadores de Gramado. 

O grupo acabou de completar 22 anos e de se reposicionar no mercado. Por que essa decisão e o que muda daqui para frente?

Como a abertura do quarto hotel, o Wood, o grupo passa a atuar como uma coleção de pequenos hotéis de lazer upscale, com personalidade própria e que prezam pela excelência do atendimento ao cliente. Para isso, precisávamos de uma marca para representar esse posicionamento, e que não poderia somente estar atrelada ao hotel principal, o Casa da Montanha. Assim nasce o Casa Hotéis, que herda a essência do Casa da Montanha e que leva para os outros empreendimentos o mesmo propósito, respeitando a identidade e a personalidade de cada produto. E a palavra que mais representa isso é “casa”, pois, antes de mais nada, independentemente do conceito de produto que criamos, seja ele hotel ou restaurante, nossa premissa é receber as pessoas como recebemos amigos em casa, fazendo com que eles façam parte e se sintam à vontade.

Como será o foco a partir de agora do Casa Hotéis?

Expandir com os pés no chão, para que mantenhamos nossa qualidade e essência.

Como está o plano de crescimento da rede nos próximos anos? Existem planos para uma quinta unidade?

Nossa intenção é abrir pelo menos mais um ou dois hotéis nos próximos três anos.