Evento

Jantar exibe toda excelência da gastronomia da escola do Arnaldo

Prestigiadíssimo, faculdade anunciou primeiro vestibular para futuro curso de medicina nos próximos anos

Por Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2023 | 16:03
 
 
O chef Felipe Rameh, Leônidas Oliveira (secretário de Cultura e Turismo), João Guilherme Porto (diretor-executivo da Faculdade Arnaldo) e Marília Carvalho de Melo (secretária do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) Paulo Campos

Em um jantar preparado pelo chef Felipe Rameh para mostrar a excelência da escola de gastronomia da Faculdade Arnaldo, João Guilherme Porto, diretor-executivo da instituição de ensino, anunciou que protocolou junto ao Ministério da Educação (MEC) o processo de autorização para oferecer o curso de medicina. A expectativa, segundo Porto, é que o processo iniciado em dezembro dure de um a dois anos.
 
O evento aconteceu na quinta-feira (26/1) no Arnaldo Restaurante-Escola e mostrou todo o prestígio da entidade, reunindo cerca de 30 ilustres convidados, entre eles os secretários de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho de Melo, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, e o presidente do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, além de desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e professores da direito.
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Porto lembrou que o Colégio Arnaldo, um dos mais tradicionais da capital mineira, foi fundado em 1912 e continua de pé, na vanguarda da educação. Pela escola, que completou 110 anos em 2022, já passaram o escritor Guimarães Rosa, o poeta Carlos Drummond de Andrade, o jurista Milton Campos, os ex-prefeitos Célio de Castro e Patrus Ananias, o cirúrgião plástico IIvo Pitanguy e o médico Hilton Rocha, entre outros.
 
O menu com seis pratos, que Rameh definiu como "um passeio pelo Estado", foi aberto com jiló tostado, mostarda, mel e pimenta caipira; creme de baroa, pequi, cogumelos, castanhas brasileiras e panc; bacalhau a 60 graus (segundo Rameh, "o bacalhau carrega o conceito da comida tropeira, é um peixe que viaja"), angu de milho crioulo do "Projeto Vista Alegre", roti de café e azeite mineiro; barriga de porco, banana, mini vegetais "Ilma Corrêa" e beldroega; abacaxi dourado, cachaça, doce de leite e flor de saç; e vertical de queijos e doces.
 
O secretário Leônidas Oliveira destacou que a originalidade de nossa cozinha é tão bem-sucedida quanto nossa excelência cultural. "Turismo só existe a partir da cultura", disse. E pontuou a escolha do menu dizendo que a "cozinha mineira não é só a origem, mas tem uma versão contemporânea". O regabofe veio acompanhado de prosecco e dos melhores vinhos brancos e tintos. "Tentei trazer o DNA mineiro para essa releitura de nossa gastronomia", concluiu Rameh,