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Café da Manhã do Bem

Evento na capital busca conscientizar as pessoas sobre a Atrofia Muscular Espinhal, neste sábado (12)

Projeto AME BH | Foto: Grupo Ame BH/Divulgação
PUBLICADO EM 12/08/17 - 03h00

Há mais de dois meses, pacientemente, elas treinam escrever a palavra AME, enquanto aguardam a fisioterapia na sala de espera de um dos ambulatórios do Hospital das Clínicas. Escrevem de vários jeitos. De todas as cores. Neste sábado (12),  uma imensa toalha de papel com estes escritos será o mais visível manifesto dessas crianças e adolescentes, que têm movimentos restritivos no corpo, sobre a doença, ainda incurável, de que são portadoras: a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Uma grande mesa de café será posta sobre a toalha para quem quiser se chegar e obter informações sobre a doença, caracterizada por fraqueza progressiva nos músculos de todo o corpo.
      
O evento vai acontecer na rua em frente ao Instituto Undió, dirigido pela artista plástica Thereza Portes, que desenvolve projetos de arte com crianças, adolescentes e mães, em cinco ambulatórios do HC, entre eles o de Doenças Neuromusculares. “A arte pode ser um instrumento de transformação em pessoas doentes”, diz ela. No caso dos pacientes com AME já se comprovou que, após a atividade de arte, eles chegam à atividade de fisioterapia, logo em seguida, respirando melhor. “Isso é um ganho, considerando o desenvolvimento da doença”, diz Thereza.


AME BH

O evento acontece neste sábado, 12, às 9h, em frente ao Instituto Undió (rua Padre Belchior, 280, Centro). Aberto ao público.