A convenção do PL que oficializou o nome do presidente Jair Bolsonaro como candidato à reeleição, no Rio de Janeiro, contou com milhares de apoiadores trajando sobretudo verde e amarelo e com muitos carregando a bandeira do Brasil. Mas outros símbolos também apareceram entre os apoiadores que encheram o ginásio do Maracanãzinho. Entre eles, uma bandeira de campanha do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que foi derrotado por Joe Biden na disputa de 2020, e uma do Brasil Império, utilizada por grupos que defendem a volta da monarquia ao país. Também surgiram bandeiras de Israel e diversas imagens com símbolos religiosos, além de faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
Boa parte dos apoiadores e alguns dos políticos que participaram do evento optaram pelas camisas da seleção brasileira que notabilizaram nos protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT) entre 2015 e 2016 e, desde então, passaram a identificar fortemente os aliados do presidente da República. Alguns, porém, inovaram com acessórios carnavalescos, pessoas pintadas com as cores do país e até um apoiador fantasiado de Michael Jackson.
O ato foi prestigiado por dezenas de pré-candidatos e lideranças que apoiam o chefe do Executivo, como o ex-presidente Fernando Collor de Melo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. No encontro, o nome de Bolsonaro foi aprovado por unanimidade e o próximo passo será o registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em seu discurso, Bolsonaro fez duras críticas ao principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que já alinhou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a continuidade do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023, e convocou seus apoiadores a irem às ruas 'pela última vez' no dia 7 de setembro.
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