Após quase um mês de declarações polêmicas sobre a realização do Carnaval de Belo Horizonte, prefeitura e governo do Estado parecem ter chegado a um consenso sobre quem deve levar os créditos pela realização da festa: os foliões.
No balanço divulgado pelo Executivo municipal na manhã desta segunda-feira (19), o prefeito Fuad Noman (PSD) foi bastante enfático sobre o papel do poder público na festa. Para ele, o Carnaval foi feito pelos “carnavalescos, blocos caricatos, blocos de rua, escolas de samba e pessoas que foram às ruas se divertir, e nós tivemos a obrigação e a responsabilidade de dar a essas pessoas a infraestrutura necessária para que elas pudessem se divertir com segurança”.
Apesar da recente disputa com o governo de Minas pelos créditos políticos do Carnaval, Fuad elogiou a estrutura do Estado e agradeceu a união de esforços, que considerou ser fundamental para os bons resultados dos mais de 20 dias de evento.
O mesmo tom foi adotado pelo governador Romeu Zema (Novo) durante a avaliação feita por ele na semana passada. Na ocasião, ele afirmou que “Carnaval é uma festa cultural popular, e na minha opinião é obrigação de todo gestor público apoiar”.
Zema ainda acrescentou que, “se tem uma coisa que caracteriza o Brasil é o Carnaval, acho que o Brasil ainda explora muito mal e pouco, uma cidade no México atrai mais turistas do que o Brasil inteiro, o que demonstra como nós temos um turismo que pode melhorar muito”.