O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 60 dias o inquérito aberto para investigar se o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) cometeu crime de desobediência, por violação às regras da tornozeleira eletrônica.
No despacho desta segunda-feira (2), o ministro informa que não foram justificadas 20 ocorrências por “fim de bateria” e duas por violação de “área de inclusão”. As informações constam no último relatório da Polícia Federal enviado à Corte.
Ainda segundo a PF, 10 violações foram justificadas: três por fim da bateria, quatro por rompimento da cinta e três por violação da área de inclusão.
Moraes entende que a prorrogação do prazo é necessária para que a PF termine as diligências que buscam acessar o cadastro dos usuários dos registros de Protocolo de Internet (IP) apurados, para que seja possível a apresentar os locais físicos de onde foram feitos acessos ao sistema remoto da Câmara dos Deputados.
Ainda de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE) do Distrito Federal, o equipamento está descarregado desde o domingo de Páscoa.
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