A presidência da República negou que tenha havido agressões contra jornalistas que atuavam na cobertura da viagem de Jair Bolsonaro para participar das reuniões do G20. O evento ocorreu em outubro, em Roma, na Itália, e profissionais da imprensa relataram socos e empurrões da equipe de segurança do presidente.
“Não houve nenhum ato realizado, seja pelo Presidente da República, seja pela segurança do GSI que se possa considerar como agressão”, afirma a Secretaria-Geral da Presidência em manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa vai subsidiar uma ação do partido Rede Sustentabilidade que tramita na Corte. No processo, a legenda pede que a Presidência seja obrigada a apresentar um plano de segurança para garantir a integridade física dos profissionais da imprensa que acompanham o dia a dia de Bolsonaro.
Para a Secretaria-Geral, é “desnecessário e inoportuno” atender os pedidos porque "a narrativa construída não encontra respaldos em elementos fáticos".
No documento, o governo pede atenção e sensibilidade para analisar o tema. Afirma que o Partido pretende impor deveres aos agentes de segurança presidencial que fogem "do escopo das suas atribuições" e "pode, em verdade, vulnerar o perímetro de segurança do Presidente".
O processo será relatado pelo ministro Dias Toffoli, que submeteu o tema para julgamento definitivo pelo Plenário em razão da relevância. Com isso, não haverá análise de liminar. Ainda não há data prevista para o julgamento.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar o noticiário dos Três Poderes.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.