Em jogo sem emoção, América e Ceará ficam no empate sem gols

Depois da vitória sobre o Vasco, no meio de semana, esperava-se mais do Coelho, neste domingo, contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. Mas, diante de um adversário direto na briga pela permanência na Série A, o América foi pouco criativo e não conseguiu imprimir um futebol mais ofensivo no Independência. O resultado de 0 a 0 foi o reflexo de uma partida ruim tecnicamente.

Com o pontinho somado, a equipe alviverde chega a 30, se fixando no meio da tabela. O Ceará do técnico Lisca Doido, que vinha de duas vitórias seguidas contra Flamengo e Corinthians, segue na zona de rebaixamento, em 18º, com 24 pontos. Essa diferença de seis pontos é também a mesma para o Sport, 17º, o primeiro da lista do Z-4.

O futebol aquém do América pode ter relação com as constantes mudanças que o técnico Adílson Batista tem precisado fazer.  Para o compromisso deste domingo, o goleiro João Ricardo, com um incômodo na coxa direita, e o meia Gérson Magrão, autor do gol da vitória sobre o Vasco, foram poupados. Mas os problemas médicos não pararam por aí. Com apenas 18 min, Giovanni se machucou e precisou deixar a partida. Lincoln foi o substituto.

Visitante, o Ceará não quis saber se esperar o América e ditou o ritmo de jogo, embora pouco exigisse do goleiro Fernando Leal. Mesmo em lampejos, o Coelho até que conseguiu uma ou outra jogada, como na bola de Wesley na trave, a mais perigosa da primeira etapa. O certo é que o primeiro tempo foi daqueles de dar sono.

O time alviverde continuou sonolento no segundo tempo, com exceção de Messias, que tirou sobre a linha o gol de Felipe Azevedo. Na tentativa de chacoalhar a equipe americana, Adílson Batista colocou Matheusinho em campo. A mudança provocou pouco volume ofensivo, com quase nenhum efeito na prática. Diogo Silva não fez sequer uma defesa difícil em 90 minutos.