“Confronto direto, um adversário que jogou na terça-feira em casa, que fez um deslocamento de uma hora para Belo Horizonte. Nós vínhamos de uma semana muito pesada fisicamente, sabíamos que com os dois jogos no Sul e a viagem de retorno de madrugada, apenas um treino na sexta-feira com um dia de recuperação, seria muito difícil mantermos a capacidade física que vínhamos atuando nos outros jogos… sabíamos que era perigosíssimo neste sentido”, disse o treinador, sobre as condições físicas do plantel americano.

Diogo Giacomini ressaltou que no confronto direto, no primeiro e no segundo turno, o América se deu melhor, apesar do empate deste sábado (16), e que a equipe conseguiu somar ‘quatro pontos’ diante de um adversário difícil.

“O Bahia está no terceiro jogo com o Guto Ferreira, ele equilibrou a equipe defensivamente. Se prostrou de uma forma que negou espaços ao América, com isso tivemos que rodar a bola com mais paciência. Precisávamos ter achado melhor o jogo entre linhas para atacar em profundidade e criar mais chances de gol”, explicou.

Pelo terceiro jogo seguido, o América não pode contar com Mauro Zárate, que se recupera de fisgada na coxa direita, sentada no jogo contra o Palmeiras. Além dele, Ribamar não esteve à disposição, pois cumpriu suspensão. Para Giacomini, peças que fizeram falta.

“Todo jogador quando é desfalque, não tem a opção de começar o jogo com ele ou de tê-lo no banco como opção de entrar faz falta. Mas o América tem um grupo muito bom. Obviamente que o Zárate pela função que exerce na equipe, é um jogador que joga nas entrelinhas, arma a equipe, tem muito passe de qualidade, tanto pela profundidade pelo lado, quanto para achar jogo de associação por dentro também, que finaliza bem, e é um exímio batedor de falta, um jogador desse refino técnico faz falta”, pontuou.

Segundo o auxiliar técnico, a ausência de Ribamar - que tem sido acionado com frequência nos últimos jogos, seja como titular ou reserva - também foi sentida. Principalmente, em um jogo como este. “Assim como Ribamar, um jogador de pivô, com uma zaga alta e pesada como a do Bahia, que usa muito o físico, seria importante tê-lo como opção. Mas os que jogaram realizaram uma grande partida, tentaram de todas as formas”, concluiu.