Atuação de Jair agrada, e presidente do Galo o compara a Gilberto Silva
Jogador foi titular no clássico contra o Cruzeiro; ele se coloca à disposição para atuar como primeiro ou segundo volante
Novidade na partida da última quarta-feira, contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, o volante Jair correspondeu com números positivos e recebeu elogios da diretoria e comissão técnica atleticana. Contratado do Sport no início desta temporada, o jogador vinha atuando mais pela equipe alternativa – como aconteceu contra a Chapecoense, no último domingo – do que no time principal.
De peça de reposição, Jair passa a entrar nos planos tanto na função de primeiro volante, como aconteceu no clássico, quanto na de segundo jogador do meio-campo, ajudando na saída de bola, principalmente depois da aposentadoria precoce de Adilson, por causa de um problema cardíaco.
Seja em qual posição for, Jair se coloca à disposição. "Eu me sinto tranquilo. Ontem eu me senti bem. Tanto quanto primeiro quanto de segundo homem de meio-campo eu posso jogar. O que o Rodrigo (Santana) achar que eu devo jogar, eu quero jogar e ajudar”, destacou o volante.
Jair tem qualidade para fazer a transição da defesa para o ataque e poder de marcação. Ele foi o jogador que mais desarmes fez contra o Cruzeiro: quatro vezes, cometendo apenas duas faltas. Sua precisão no passe foi de 98%, errando apenas um toque de 48 para os companheiros. Jair perdeu a posse de bola apenas duas vezes.
“O Jair nos deu mais qualidade na saída de bola, porque o Cruzeiro viria com as linhas baixas, e fez uma grande partida”, avaliou Rodrigo Santana.
O diretor de futebol alvinegro Rui Costa rasgou elogiou ao volante após a partida. "Se tem algum volante do mesmo nível do Jair hoje, temos que prestar muita atenção. O que o Jair está jogando, é algo extraordinário”, ressaltou.
O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, foi além e o comparou a um dos ídolos da história do clube. “Fico feliz de ver a partida que o Jair fez, um jogador diferente. Guardadas as devidas proporções, me lembra a forma como o Gilberto Silva jogava, de passadas largas, frio, consciente”, reforçou o dirigente.
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