A oposição do Atlético é vista por torcedores e membros do Conselho Deliberativo como distante e com pouca força nos bastidores. Líder deste movimento, o conselheiro Fabiano Lopes Ferreira aceita a crítica e vê os oposicionistas enfraquecidos nos últimos anos.
"É sim (oposição fraca) na época da negociação do shopping (venda de 50% para construção do estádio) eu lutei muito, tentei mostrar para os meus colegas que aquilo não era bom negócio. Preferiram acreditar na proposta da gestão. Espero que com isso tudo que está acontecendo a oposição se fortaleça e a nova venda do estádio tenha um desfecho diferente", disse Fabiano Lopes Ferreira ao Super FC.
O Super FC mostrou, nesta quarta-feira, que a oposição tenta barrar uma venda dos 49,9% do restante do estádio Diamond Mall, como prevê fazer a atual direção para pagar dívidas do clube.
Como opositor, Fabiano critica duramente as decisões da atual direção do Atlético em relação ao futebol do time em 2018. As saídas de Thiago Larghi para chegada de Levir Culpi e de Alexandre Gallo para entrada de Marques, interinamente, não surtiram efeito, de acordo com o conselheiro.
"O pós Copa do Mundo do Atlético é uma vergonha. Não ganha nada. Perdeu os três jogos seguidos com o Levir. O time só perde e não mostra em campo, não luta. Estou muito preocupado com a direção do Atlético, com este time. O presidente precisa reagir, fazer algo. Ele quem tem a caneta na mão", criticou.
"Nada do que foi feito funcionou. De quem é a culpa? É do presidente, ele quem tem a caneta na mão, é responsável por tudo. São jogadores medíocres. O técnico quer fazer substituição, olha para o banco e não tem opção. Buscaram o Denilson, fizeram um contrato de cinco anos. Não sabemos quem é. Esta geração contratada quem está aparecendo um pouco melhor é o Chará. O resto é muito ruim", reforçou Fabiano Lopes Ferreira.