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Everson completa turno pelo Galo e mantém o foco, apesar de não ser unanimidade

Diante do Atlético-GO, o goleiro irá completar seu 19º jogo com a camisa do Atlético e convive com a desconfiança do torcedor e números piores do que o ex-titular

Fernando Martins Y Miguel| @martinsymiguel
15/01/21 - 07h30

Um turno de Brasileirão será completado no próximo domingo (17)) com a camisa do Atlético. Diante do Atlético-GO, no Mineirão, o goleiro Everson repetirá seu segundo adversário seguido na competição, como aconteceu na última segunda-feira. Ele se tornou titular do Galo diante do Bragantino, no primeiro turno. E ele provoca opiniões diferentes na torcida, seja por ser um homem de confiança do técnico Jorge Sampaoli, seja por conta dos números melhores do ex-titular Rafael.

Fato é que o goleiro tem a consciência de tudo o que envolve seu nome no Atlético e paga caro por saber jogar com os pés, que é um requisito importante e que motivou a sua contratação a pedido do treinador junto ao Santos, e pelo desequilíbrio do setor defensivo do time.

Nas redes sociais, é possível ver opiniões divididas quando o assunto é o gol do Atlético. Parte dos torcedores criticam o atual titular e parte o apoiam o goleiro. Muitos levam em consideração os números e estatísticas como argumento contra Everson.

Em um ranking de defesas difíceis no Brasileiro, Everson é apenas o 18º colocado, a frente de Cleiton, ex-Atlético, que está no Bragantino, e de Marcelo Lomba, do Internacional. Apesar disso, o goleiro destaca que não foi o responsável direto por nenhum gol sofrido no que se refere a falha.

"Trabalho focado. Sei que não tive erro grotesco que gerou gol, impactou no resultado. Mas posso melhorar para continuar representando bem a meta do Atlético, cabe a mim trabalhar, respeitar os companheiros e quem o professor Sampaoli optar, irá representar bem o Atlético", declarou.

Nos 18 jogos pelo Galo, Everson foi um dos participantes de um sistema defensivo que mostrou bastante irregularidade. Tanto que o Galo possui a segunda pior defesa entre os times que compõem o G6.

Com Everson no gol, foram 25 gols sofridos em 18 jogos. Em comparação com o reserva Rafael, que iniciou como titular o trabalho de Sampaoli no Galo, o ex-dono da posição leva a melhor nos números: foram 17 jogos com 12 gols sofridos (incluindo o Campeonato Mineiro). Uma média de 1,38 gol por jogo contra 0,70 gol por partida.

 

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