O departamento jurídico do Atlético comemorou mais uma vitória nos tribunais, nesta quarta-feira (6). Dessa vez, o triunfo foi na entidade máxima do futebol, a Fifa, que abriu processo disciplinar contra o Portimonense, de Portugal, por conta da transferência do meia Bruno Tabata, em 2016.

O clube português foi notificado pela Fifa a pagar os 166 mil euros (pouco mais de R$ 1 milhão) mais as correções financeiras por conta do período de ingresso da ação (2016), ao Atlético sob risco de perda de pontos e impedimento de contratações, entre outras punições.

O caso

Em outubro de 2015, quando o atleta não aceitou renovar vínculo com o Galo, uma vez que o contrato dele ia até 31 de março de 2016, clube alvinegro descobriu, através do departamento jurídico, que Tabata vinha sendo assediado por clubes do exterior.

O Atlético entrou na Justiça e conseguiu uma liminar impedindo que o meia se transferisse para outras equipes, tanto brasileiras, quanto estrangeiras. Na época, o clube alegou que que o atleta não havia aceitado a renovação sem justificativa plausível, e que não havia apresentado nenhuma proposta ao clube.

Em seguida, Tabata recebeu, oficialmente, proposta do Portimonense, com valores bem acima em relação aos oferecidos pelo Atlético, o que impediu o clube mineiro de cobrir a oferta salarial. Tabata ganharia cinco anos de contrato e um salário mensal de aproximadamente 80 mil reais.

Em abril de 2016, Tabata conseguiu uma liminar que derrubou a ação que o impedia de se transferir para outro clube, e assinou com o Portimonense.

O vice-presidente do Atlético, Lásaro Cunha, comemorou a decisão nas redes sociais.

 

FIFA abre processo disciplinar contra Portimonense (Portugal) - caso Tabata! Parabéns equipe juridica! pic.twitter.com/1tQjXCE5qC

— Lásaro Cândido (@lasaroccunha) May 6, 2020