Matar ou morrer

Galo FA e Espectro reeditam último Brasil Bowl valendo vaga em nova final

Para uma partida tão importante a aposta do Galo é a mesma de sempre: uma atuação defensiva dominante, que dê a tranquilidade para o ataque pontuar

Por Felippe Drummond Neto
Publicado em 01 de dezembro de 2019 | 07:10
 
 
Tuleba foi um dos destaques do Galo FA, na vitória sobre o Vasco Almirantes João Guilherme/ Agência i7

Atual campeão brasileiro, o Galo FA entra em campo hoje, às 15h, no estádio Almeidão, em João Pessoa, para encarar novamente o Espectros, em uma verdadeira reedição do Brasil Bowl. Só que ao invés do título como foi na temporada passada, dessa vez o duelo que vem se tornando um dos mais tradicionais dos playoffs da Liga BFA, vale a vaga em uma nova final.

E para uma partida tão importante a aposta do Galo é a mesma de sempre: uma atuação defensiva dominante, que dê a tranquilidade para o ataque pontuar. “Vamos jogar com a consciência que a nossa defesa é o termômetro do nosso time. Nos três anos que estou no time, essa sempre foi nossa lógica. A gente entra para finalizar sempre e depois torcemos para o ataque complementar o nosso trabalho”, diz Tuleba, Defensive End (DE) do Galo.

E o jogador sabe que apesar de ter sido um dos principais destaques do time na grande vitória sobre o Vasco Almirantes, na final da conferência Sudeste, juntamente com a atuação da linha ofensiva, a defesa não depende de apenas um jogador. “A defesa no FA funciona de forma reagente e como uma unidade. Quando a nossa linha (DL) funciona bem e pressiona o ataque, isso facilita o trabalho da secundária. E quando eles jogam bem lá trás, também facilita nossa vida, pois tira a confiança deles e fica mais fácil da gente chegar ao objetivo que é pressionar”, explica o jogador.

Ciente de toda a pressão que há para o time continuar ganhando, afinal, o time é recordista brasileiro em número de vitórias consecutivas, com 43 triunfos, o que faz do Galo também o time com a maior sequência ativa do futebol americano no mundo.

“As pessoas falam muito de pressão, mas nós temos consciência que sempre teremos isso. Afinal, jogamos no Galo onde vários jogadores vivem de futebol americano. Levamos uma vida de jogadores profissionais. A partir da hora que isso acontece, temos que dar o máximo em campo para justificar tudo isso”, confia.

Nova chance para brilhar

Apesar de toda a confiança de Tuleba e dos jogadores do Galo, a partida promete uma disputa intensa, assim como na decisão de 2018, que terminou 17 a 13 para o time alvinegro, com direito a uma virada quando faltavam menos de dois minutos para o fim.

Mesmo assim, Tuleba festeja que terá a oportunidade de reeditar a final do ano passado, quando precisou atuar machucado. “Me machuquei na final da conferência Sudeste do ano passado, e entrei em campo lesionado contra eles. Então estou feliz de ter a oportunidade de poder jogar contra eles, dessa vez saudável”, vibra.

“Vai ser um jogo bem duro e equilibrado já que são times que se igualam. Por isso, quem deve fazer a diferença nesse jogo é o time de especialista. Pois eles que vão ter o trabalho de posicionar a bola para nós começarmos nossos ataques, e também de dificultar o início do trabalho deles”, conclui.