Ja dizia o ditado que 'no futebol, não há verdade que dure 24 horas'. O técnico Turco Mohamed, do Atlético, viveu isso na pele, porém, com três dias de diferença. 

No último domingo (19), pelo Campeonato Brasileiro, o treinador do Galo chegou ao Mineirão com a corda no pescoço. Pressionado por conta dos quatro jogos sem vitórias, Turco permaneceria no comando do Atlético somente em caso de vitória.

E ela veio. Contundente. Com um 2 a 0 diante de um rival histórico, o clima na equipe e para o treinador no clube mudou. A confiança voltou. E o duelo novamente contra o Flamengo, na quarta-feira (22), dessa vez, pela Copa do Brasil, a partida significava a volta por cima do treinador. Uma espécie de confirmação da competência para treinar o Galo.

E mesmo antes da partida pela Copa do Brasil, Turco teve outra confirmação: de que o resultado é capaz de fazer esquecer a bonca do torcedor.

Se no domingo a torcida não cantou o nome do treinador, quando entoa os cânticos para cada jogador antes das partidas, na quarta-feira Toni Mohamed ouviu o uníssono 'Turco', após a escalação.

Discretamente, deixou o banco de reservas e acenou duas vezes para a torcida, que ainda não sabia que iria comemorar mais um triunfo do treinador sobre o maior rival interestadual. Foi a terceira vitória sobre o Flamengo na temporada. O primeiro título de Turco no Galo foi em cima do time carioca, a Supercopa do Brasil.

As duas vitórias em sequência sobre o Flamengo dão tranquilidade para a sequência da temporada e, por ora, faz com que os gritos para Turco sejam somente para apoio.