O torcedor do Cruzeiro esperou o presente de Natal, mas não veio. Os reforços ainda não foram contratados pela diretoria celeste, que mudou seu estilo no mercado, após uma série de recusas e dificuldades em pagar por alguns dos seus alvos.
Se no final de 2017, a direção anunciou rapidamente nomes como do atacante Fred, que havia saído do Atlético, Egídio, que voltou ainda em novembro e do volante Bruno Silva, alvo de difícil acordo e esperado por Mano Menezes, o fim de ano tem sido diferente em 2018.
O Cruzeiro promete anunciar ainda dois nomes ao menos nas horas finais de 2018, para animar o seu torcedor. Mas as negociações seguem e o time ainda não tem nenhum reforço contratado.
A grande dificuldade encontrada foi em cima do mercado. Alvos como Rodriguinho, Giuliano e Bruno Henrique se tornaram excessivamente caros. Já outros nomes, como de Luan, João Pedro não aceitaram atuar pela Raposa em 2019.
Bruno Henrique foi um dos primeiros reforços buscados pela diretoria. Porém, o Santos fez jogo duro e não aceitou sua venda. O montante para um acordo superou a casa dos R$ 20 milhões, valor considerado impossível pelo clube celeste.
Ainda para o sistema ofensivo, Rodriguinho, ex-Corinthians foi outro alvo. Mas novamente os valores impediram a sua contratação. O Flamengo também tentou repatriar o atleta, mas desistiu pelo alto custo.
Luan apareceu bem próximo do Cruzeiro, mas no final, acabou sendo descartado. O jogador seria envolvido na negociação por Thiago Neves, mas optou em seguir no futebol gaúcho.
O lateral-direito João Pedro, que está no Porto, também esteve na mira, chegaria por empréstimo, mas acabou recusando retornar ao Brasil em 2019.
Outros nomes seguem em pauta, mas com acordos considerados difíceis. O lateral-esquerdo Dodô é o predileto para a função. Ele pertence a Sampdoria, que segue negociando com o Santos a sua permanência no clube paulista, que tem a prioridade.
Ainda no time paulista, o Cruzeiro quer o volante Pituca, que vive problema contratual com o Santos. A situação do jovem atleta, porém, é vista como difícil e a tendência é a sua continuidade.