O Cruzeiro volta a enfrentar o Boca Juniors em jogos pela Libertadores dez anos após a eliminação sofrida para este rival. Agora com Mano Menezes e os dois times bem diferentes em relação a elencos, a Raposa poderá repetir a estratégia adotada na época de Adilson Bapitsta.

Adilson escalou o Cruzeiro com um time mais defensivo, tentando segurar o ímpeto do Boca, que sempre mostra força atuando em casa. Agora, Mano Menezes deverá aproveitar da mesma situação para tentar um resultado positivo.

Tanto é, que sem Arrascaeta, o treinador poderá até mesmo escolher um jogador de meio de campo, para ajudar a preencher o espaço e reforçar a marcação. A opção mais viável, neste momento, porém, é escalar Rafinha no ataque.

Fora de casa, Mano tem conseguido ótimos resultados com o Cruzeiro na Libertadores. Sempre jogando com a preocupação em saber se defender e com um contra-ataque de velocidade. Tal situação se repetirá na Argentina.

O volante Henrique, que esteve no time estrelado em 2008, chega a comparar o time de Mano e de Adilson Baptista. "Claro que aprendizado a gente tira, mas é ter paciência para jogar, saber jogar nos momentos difíceis e quando tiver os bons aproveitar. Tentamos fazer isso naquele jogo, mas ficamos mais defensivos", destacou.

"O Boca tinha Riquelme e outros jogadores de seleção. É como falei e falo, cada jogo é uma nova história a ser contada, e essa vai ser uma nova, pois aquele ficou para trás e não dá para mudar mais", ressaltou Henrique.