​Em coletiva realizada nesta quarta-feira (15), Vittorio Medioli, prefeito de Betim, confirmou que terá uma reunião com Ronaldo Fenômeno nos próximos dias para detalhar a respeito da proposta de construção da arena do Cruzeiro em Betim, através de uma Parceria Público Privada, com capacidade para cerca de 46 mil torcedores. 

 De acordo com a proposta apresentada por Medioli, o Cruzeiro poderá ter um ganho inicial de cerca de R$ 150 milhões já com a venda de direitos comerciais da arena, o que aliviaria o caixa do clube, comprometido por dívidas. A arena será construída em um terreno distante 1,4 quilômetro do shopping Partage.

"O Cruzeiro está avaliando. Haverá reuniões nos próximos dias para avaliação de todos os detalhes. Já fizemos contrato preliminares, existe interesse", ressaltou o prefeito de Betim. 

Recentemente, Ronaldo e Medioli se encontraram no estádio Independência, antes da partida do Cruzeiro contra o Remo, pela Copa do Brasil. O prefeito de Betim explicou que naquela ocasião o tema da arena não chegou a ser debatido por eles.

"Me coloquei à disposição dele, como empresário, dizendo que poderia dar uma ajuda. Sobre o estádio, naquele momento, não tive tempo. Não tinhamos certeza, ainda estávamos negociando a área, era prematuro. Agora teremos um encontro com Ronaldo nos próximos dias para dissecar o que fazer, dependendo da agenda dele e da minha", acrescentou Vittorio Medioli.

O gestor de Betim afirmou que naquele encontro, os dois conversaram mais sobre a equipe de vôlei masculino do Sada Cruzeiro e também sobre a implantação da SAF. E relembrou que essa era a alternativa já era pensada como a única estratégia possível para 'salvar' o clube.

"Naquele dia, com Ronaldo, foi mais para mostrar o time de vôlei, a torcida queria ver as taças que ganhanos: Mineiro, Brasileiro, Sulamericano, Supercopa, Mundial. Parabenizei a ele pela coragem de assumir um problema tão grande. Estive durante um certo tempo envolvido como CEO do Cruzeiro. Vimos que a S.A seria a solução para o Cruzeiro a dois anos atrás, mas não houve consenso no Conselho. Só depois entenderam. Fizeram a SAF. Uma outra mentalidade, passa a ter um dono, um responsável, sujeito a maior fiscalização, coisa que um clube não tem", finalizou Medioli.