Paulo Pezzolano foi expulso na partida contra o Villa Nova e está de fora do clássico contra o Galo no domingo, dia 6 de março, às 18h. Segundo o técnico da Raposa, o seu temperamento intenso e as orientações aos seus próprios jogadores são confundidas pelos árbitros.

"Estou falando com meus jogadores. Eu vejo coisas estranhas, coisas raras. Todo jogo, falando com meus jogadores, mas de fora parece que estou falando com os árbitros, levanto o braço, fico bravo com meus jogadores. E todo jogo tem um árbitro do meu lado, se pisei fora da linha, se estou dentro da linha, e é difícil trabalhar assim. Mas eles tem que melhorar e não se preocupar tanto com o treinador", avalia. 

O treinador também falou da cera feita pelos adversários do Cruzeiro ao longo da competição. No jogo contra o Villa Nova, o árbitro teve que dar 10 minutos de acréscimos para compensar o tempo que a bola ficou parada. 

"Nós sabemos que isso vai acontecer se jogarmos como time grande que é o Cruzeiro, sufocando o rival. Se a arbitragem deixa ou não, não é assunto nosso. É sempre assim no Brasil e no mundo: um time que está jogando e o outro que está gastando tempo. Tem que deixar jogar para vender um espetáculo melhor. Isso é o contrário do futebol bonito. E a arbitragem tem que melhorar para deixar o jogo mais fluido", disse o treinador. 

A ausência de Pezzolano no banco não será problema, segundo o treinador. "Temos uma boa comissão técnica e que trabalha como equipe", conclui.