Acostumadas com uma alimentação diferente a cada vez que participam de um torneio internacional, a seleção brasileira feminina de vôlei teve uma grata surpresa na chegada a Sagamihara, no Japão, um dos palcos do Mundial que começa no dia 29 de setembro. Ao invés das opções internacionais, como vegetais, massas e peixe, um conhecido prato brasileiro. A seleção conta com 15 atletas no elenco e uma ainda será cortada pelo técnico José Roberto Guimarães. 

"Fomos surpreendidas positivamente por uma alimentação bem adaptada com arroz e feijão. O primeiro dia foi positivo. Tivemos a oportunidade de fazer um bom trabalho físico pela manhã, o que é importante para mantermos a sequência de atividades", comenta a ponta Gabi.

"Na parte da tarde realizamos um bom treino, mesmo com o cuidado que tivemos depois de 30 horas de viagem. Fomos bem recebidas pela cidade e estamos nos sentindo em casa. Esperamos fazer uma boa semana de preparação para chegarmos bem no Mundial", completa. 

Necessário. Sabendo da necessidade de manter o corpo acordado após 30 horas de viagem, o preparador físico da seleção, José Elias Proença, preparou atividades leves neste primeiro momento. "Depois de algumas horas de voo, precisávamos tirar o avião das costas. Trabalhamos com pequenos movimentos visando a consciência corporal para ver se algum ponto do corpo sentiu a viagem. As jogadoras se mostraram muito bem e com isso partimos para um trabalho leve na academia para recuperação do tônus muscular”, detalha.

O Brasil vai atrás de um título inédito do Mundial. Na estreia, às 1h40 da manhã do dia 29, encara Porto Rico. República Dominicana, Cazaquistão, Sérvia e Quênia serão os outros adversários da primeira fase. Dos seis times de cada grupo, quatro se classificam.