Superliga

Sada Cruzeiro pega o Caramuru antes de embarcar para a Polônia

Mesmo ocupando a liderança, com quatro vitórias em cinco jogos, o time sabe que precisa melhorar e fazer apresentações mais convincentes; Mundial começa no próximo dia 26

Por Daniel Ottoni
Publicado em 16 de novembro de 2018 | 08:00
 
 
Oposto Evandro admite que Sada Cruzeiro tem oscilado nas últimas apresentações dentro do território nacional Ramon Bitencourt

O último jogo realizado na Superliga masculina foi uma amostra para o Sada Cruzeiro de como é preciso brigar por cada bola, ponto e set para fazer valer todo o favoritismo de um time que venceu o maior torneio do país em seis oportunidades. Diante do Copel Telecom Maringá-PR, um time que tem pretensões mais modestas na temporada, o Cruzeiro suou, mas venceu em jogo de cinco sets, saindo de quadra com a impressão de que um ponto ficou pelo caminho. Nesta sexta-feira (16), às 20h, o time do técnico Marcelo Mendez volta a enfrentar um adversário de patamar parecido, também do interior do Paraná. Chega a hora de encarar o Caramuru Ponta Grossa-PR.

Mesmo ocupando a liderança, com quatro vitórias em cinco jogos, o Cruzeiro sabe que precisa melhorar e fazer apresentações mais convincentes. A equipe soma mais jogos que os adversários depois de ter antecipado partidas na Superliga em virtude do Mundial de clubes. Este será o último jogo antes do embarque para a Polônia, marcado para a próxima quinta-feira.

“Não são naturais essas falhas que estão insistindo em acontecer. Precisamos conversar e treinar muito para evitá-las. Não estamos acostumados com esses erros. A hora é de trabalhar forte para que eles não se repitam”, alerta o oposto Evandro.

Apesar de estar diante de um time que não deve brigar pelas primeiras posições, o Cruzeiro sabe que precisa fazer merecer a vitória. “Estaremos diante de um time profissional, que treina diariamente e tem total capacidade de incomodar. Será um jogo duro novamente, mas vamos entrar para ganhar. Precisamos aprender e crescer com os erros, teremos um novo teste pela frente para mostrar nossa capacidade de jogar em alto nível antes do Mundial”, comenta o ponta norte-americano Taylor Sander.

Com o Mundial batendo na porta – a competição começa no próximo dia 26 –, o levantador Fernando Cachopa imagina que já seja hora de estabelecer um padrão de jogo, evitando oscilações. “Mesmo com a temporada ainda no início, isso não pode servir de desculpa para os altos e baixos. Falta pouco para o Mundial, precisamos encontrar uma cara para a equipe e estarmos mais concentrados. Falo por mim também, preciso fazer a bateria durar o tempo todo”, admite o jovem armador de 22 anos.