Sada Cruzeiro vence Bolívar e desconta derrota no reencontro com a torcida
Equipe celeste passou pelos atuais campeões argentinos por 3 a 0 com alto aproveitamento ofensivo
Depois de perder o primeiro de dois amistosos para o Personal Bolívar (ARG), o Sada Cruzeiro queria aproveitar o novo ambiente do encontro desta sexta-feira, no ginásio do Riacho, em Contagem, para levar a melhor sobre os atuais campeões argentinos.
Em jogo com cara de partida oficial, com torcida, arbitragem e uniformes de jogo, os celestes sabiam que precisavam de uma postura mais regular para incomodar o adversário. Diante de uma equipe de alto nível, seria necessária eficiência em boa parte dos fundamentos para ficar cada vez mais perto da vitória.
No reencontro com seus torcedores, que puderam marcar presença em jogo do time em casa pela primeira vez na temporada, o elenco azul não decepcionou em triunfo por 3 a 0 (25/20, 25/22 e 25/21), que apresentou algumas das credenciais para os próximos compromissos.
O rendimento enche a torcida de esperança para o que está por vir nas próximas semanas como reta final do Mineiro, Supercopa e o início da Superliga.
Os argentinos, depois de bela atuação no dia anterior, não repetiram a dose. Erraram saque em demasia, a dupla de cubanos esteve aquém e o passe entregou muitos pontos de ‘bandeja’ para os donos da casa.
O Cruzeiro, por sua vez, teve alto aproveitamento ofensivo, contando com boa atuação do levantador Rodriguinho, que distribuiu bem as jogadas. O oposto Evandro foi bem nas viradas de bola nos momentos mais complicados, desafogando o jogo.
Apenas uma substituição chegou a ser feita no time do Barro Preto, evidenciando um rendimento sem altos e baixos.
O novo foco do Cruzeiro está no Campeonato Mineiro, em que ocupa a vice-liderança. Na quarta-feira, no Riacho, os celestes encaram o lanterna Lavras, às 20h. O líder Fiat Minas não pode mais ser alcançado na primeira posição.
Sem dar muitas chances
No primeiro set, o passe cruzeirense oscilou, mas por pouco tempo. O bloqueio logo começou a aparecer para anular as forças ofensivas do Bolívar, como os cubanos Melgarejo e Herrera. Com o passe argentino variando, os donos da casa aproveitaram para abrir vantagem, contando com a virada de bola em dia para sair na frente.
No segundo set, a recepção argentina facilitou a vida mineira. Uriarte teve trabalho para ter a bola na mão e organizar o jogo. Com o sideout seguindo eficiente, o Cruzeiro teve menos trabalho para abrir 2 a 0.
O passe quebrado dos argentinos seguiu presente no terceiro set, dando espaço para o bloqueio cruzeirense aparecer com firmeza. A bola não chegava com frequência na mão de Uriarte e as viradas ficaram escassas. O empate nos 21 pontos apareceu quando o Bolívar diminuiu seus erros para ameaçar o 3 a 0. Mas o equilíbrio celeste na rede e no fundo de quadra, com um desempenho mais próximo do seu potencial, não permitiu resultado diferente de vitória em sets diretos.
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