Vôlei: delegações relatam descontentamento com acomodações na Itália

A fase final da Liga das Nações masculina só começa nesta quarta-feira (20), mas nem todas as oito seleções classificadas para as finais estão satisfeitas com o tratamento recebido em Bolonha, na Itália.

Nessa segunda (18), a Federação Iraniana de Vôlei postou, em seu site oficial, nota sobre problemas de recepção e acomodação da equipe no país europeu. Entre muitas questões, foram citadas a falta de ar condicionado nos locais de treino - agravado pela onda de calor na Europa -, quartos despreparados para receber atletas, falta de equipamentos de academia e até falta de alimentação correta.

Segundo a entidade iraniana, a delegação, ao chegar no hotel, foi informada que não havia jantar disponível, mesmo que tivessem avisado o horário de chegada. Ainda na mesma nota, a federação cita que Philippe Blain, treinador da seleção japonesa, reclamou publicamente, no lobby do hotel, sobre a falta de ar condicionado no local.

A queixa também cita que as seleções do Brasil, Irã, Holanda, Japão, França e Polônia estão hospedadas, junta, em um hotel, enquanto Estados Unidos e Itália estão em um outro local, com melhores condições.

Ngapeth reclama nas redes sociais

Além do Irã, o francês Ngapeth também usou as redes sociais para expressar seu descontentamento. Por meio de vídeos postados em sua rede social, o campeão olímpico mostrou as instalações em que os franceses estão hospedados, com direito a portas quebradas e atleta comendo sentado no chão, supostamente, pela falta de cadeiras. Veja:

Além do vídeo do vestiário, tem reclamação da Federação do Irã falando que o time ficou sem jantar e o tour completo do ginásio, academia, hotel com direito a jogador comendo no chão por falta de cadeira divulgado pelo N'Gapeth no Instagram Stories dele.

Eu estou em choque. pic.twitter.com/hFcIOcVTMe

Além disso, Ngapeth revelou que a delegação francesa precisou alugar carros para conseguirem ir treinar em outro local, que consideraram mais adequado.

A seleção brasileira não fez nenhuma manifestação oficial, mas também utilizando as redes sociais, o líbero Maique, do Itambé Minas, relatou que precisaram ir treinar em um ônibus da polícia italiana por causa da falta de ônibus fornecidos pela Federação italiana.

Na falta dos ônibus comuns, colocaram a seleção brasileira pra ir até o local do treino no ônibus da polícia. pic.twitter.com/VsYc1QqOfv