Fera Palace: rooftop, Omí, conforto e serviço personalizado em Salvador

Entre a praça Castro Alves e o Pelourinho, no centro histórico de Salvador, o Fera Palace já é uma referência em hospedagem, cultura e história. O hotel está localizado na rua Chile – uma das primeiras vias públicas do país –, proporcionando uma viagem no tempo através da arquitetura e design únicos, inspirados nos anos 1930. Para o hóspede, além da localização privilegiada, uma conjunção de fatores favorece a estadia: atendimento personalizado, um rooftop com piscina de borda infinita e vista panorâmica para a Baía de Todos disputado, o elogiado restaurante Omí, dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, e 81 acomodações com composições de móveis e cores (rosa, verde e turquesa) diferenciados, abraçando o hóspede com mimos e muito conforto.

O Fera Palace foi responsável por capitanear a revitalização do centro histórico a partir de 2017, quando o hotel foi aberto em regime de soft opening. Na rua Chile, não só surgiram hotéis de luxo, mas novos referenciais, como o Residencial George e o Palacete Tira Chapéu. Construído em estilo art déco em 1934 pelo comendador Martins Catharino, um dos homens mais ricos da época, o hotel foi inspirado no Flatiron Building, o icônico edifício de esquina da 5th Avenue, de Nova York (EUA). O edifício monumental tem fachada composta por 230 adornos externos originais e 640 janelas de madeira maciça. Toda fachada, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), adornos e janelas foram restaurados, preservando sua autenticidade e originalidade.

O projeto de restauração contou com a assinatura do arquiteto dinamarquês Adam Kurdahl, da Spol Architetcs, um dos curadores do pavilhão nórdico da Bienal de Arquitetura de Veneza, que não apenas preservou, mas realçou as características marcantes do edifício. No interior, os pisos originais de taco de madeira e mármore foram recuperados e os elementos, como louças, metais e luminárias, têm todo o charme e inspiração do estilo da época. Na recepção, o visitante depara-se com piso em mosaico preto e branco e com imponente lustre art déco de 1,70 metros de altura. Também de inspiração art déco, os quartos ganharam móveis com identidade baiana através do uso de materiais regionais, como linho nas cortinas, sisal nos tapetes e algodão para o enxoval. São sete categorias, do standard à Tower Suíte, com vários ambientais.

No térreo, o restaurante Omí, especializado em frutos-do-mar, tem capacidade para 120 pessoas. No local, o servido o café da manhã no sistema de menu-degustação. Ainda no térreo, o bar do lobby dá opções de café, drinks e lanches.O balcão do bar foi decorado com pastilhas estilo anos 1930 e tampo em latão envelhecido, e a adega de 4 metros de altura tem capacidade para mais de 1.000 rótulos variados. O outro restaurante do hotel, o Fera Rooftop, também comandado pelos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, funciona em modelo de menu-degustação. Sua principal característica é a exclusividade: recebe apenas 18 pessoas por dia, com um atendimento personalizado. No primeiro andar, o antigo salão do Cassino, cenário imortalizado na obra “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Jorge Amado, foi transformado em salão de festas. 

Outros elementos que inserem o hotel na cultura estadual são as esculturas da artista plástica baiana Nádia Taquary e as fotos do também baiano Akira Cravo. O rooftop tem vista espetacular para alguns dos cartões-postais da capital baiana, como o Forte de São Marcelo, o Mercado Modelo, a ilha de Itaparica e a península de Itapagipe. Encontra-se também na cobertura a piscina de 25 metros de comprimento, com borda infinita e forrada com azulejos portugueses. Para deixar o visual ainda mais especial, a piscina recebeu revestimento em cerâmica esmaltada produzida artesanalmente.

Serviço

Fera Palace. Rua Chile, 20, centro histórico. Diárias a partir de R$ 1.288 (quarto standard sem café da manhã). Informações e reservas, acesse Fera Palace Hotel e Instagram / @ferahoteis.

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