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Viagem internacional: qual a melhor forma de levar seu dinheiro?

O ideal é planejar o passeio com quatro meses de antecedência; confira prós e contras de cada meio de pagamento

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de agosto de 2018 | 16:50
 
 
Alta do dólar é oportunidade para exportadores e empresas nacionais Jaques Diogo - 3.5.2016

Fazer uma viagem internacional é o sonho de muitas pessoas. Ter a oportunidade de conhecer lugares com culturas e costumes completamente diferentes é uma experiência diferenciada. Porém, uma viagem para fora do Brasil exige cuidados e muito planejamento.

O tempo ideal para programar uma viagem internacional é de pelo menos quatro meses de antecedência. Nesse espaço de tempo você deve planejar a compra das passagens, a hospedagem, quais passeios irá fazer e definir um item de fundamental importância: qual forma de pagamento você deve usar?

 

Prós e contras do dinheiro na viagem internacional

A forma de pagamento mais utilizada até hoje ainda é o dinheiro em espécie. Ele é a forma mais fácil de fazer a compra nas casas de câmbio. Ainda há o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que é usado na compra de moedas estrangeiras, que atualmente é de 0,38%.

Há situações que mostram as desvantagens do uso do dinheiro em espécie. Uma delas é quando a viagem é longa. Andar com muito dinheiro traz outros riscos como o de assaltos, por exemplo. Há quem também consiga perder o montante. Nessas circunstâncias, não há como fazer a recuperação e a chance de ficar de bolso vazio é enorme.

A dica é nunca fazer a compra das moedas internacionais em locais não autorizados. Os lugares ideais são os bancos ou as casas de câmbio. Faça uma breve pesquisa com antecedência para não sair no prejuízo

 

Prós e contras do cartão de crédito na viagem internacional

Usar cartão de crédito pode ser uma tremenda desvantagem por diversos motivos. O IOF aumenta para 6,38% (uma taxa bem pesada, por sinal). Além disso, como as moedas estrangeiras sofrem com altas e baixas, o impacto causado na sua fatura pode ser maior que o planejado.

O ideal é levar o cartão de crédito como uma opção em casos de emergência ou se for realizar uma compra cujo preço seja mais caro do que o dinheiro que você tenha em mãos no momento. Diferente do roubo ou perda de dinheiro, caso o mesmo aconteça com o cartão você poderá bloqueá-lo e evitar ficar no prejuízo.

Há, claro, vantagens do uso do cartão. Uma delas é a própria taxa de câmbio - que não é utilizada a cotação de turismo, como no dinheiro, mas sim, a comercial. Alguns cartões oferecem serviços como seguro viagem, por exemplo.

 

Prós e contras do VTM, Traveller Check e cartão pré-pago

O traveller check tem a vantagem de ser bastante seguro. Funciona como um cheque com valor em moeda estrangeira que pode ser utilizado como forma de pagamento em viagens internacionais. A grande desvantagem é que nem todo estabelecimento o recebe como forma de pagamento

Os cartões pré-pagos são como cartões de débito, mas que você recarrega para poder usá-lo. Por exemplo, digamos que você recarregue R$ 3 mil. Esse dinheiro poderá ser usado nas transações de câmbio, sem risco das variações em faturas, já que o pagamento acontece na mesma hora. Possui duas desvantagens: a cotação em moeda turismo e o IOF de 6,38%.

Já o VTM (Visa Travel Money) funciona como um cartão pré-pago e um cartão de crédito ao mesmo tempo. Possui a vantagem de ter a bandeira Visa e ser aceito em diversos locais. Outro benefício é o tão falado IOF, cuja taxa é a mesma do dinheiro em espécie: 0,38%. O recomendado é usá-lo apenas como uma alternativa de segurança