Uma ave marinha de 72 anos, considerada a selvagem mais velha do mundo, voltou a chamar atenção do mundo. Chamada de Wisdom, a albatroz-de-laysan foi vista depositando seus ovos no Atol de Midway - um arquipélago no norte do Pacífico. Sem o seu companheiro, que especula-se que tenha morrido, a ave fez a dança do acasalamento, procurando por um novo pretendente. 

Wisdom é acompanhada por vários cientistas desde o início da década de 1950. Em 1956, eles colocaram uma anilha de metal na pata da ave, como parte de um projeto de pesquisa. Os estudiosos já descobriram muito sobre o animal, mas ainda não sabem por quanto tempo mais ele pode viver. “Também não sabemos se ela é uma exceção. Ela é provavelmente a ave mais velha da qual temos conhecimento,” afirma Jon Plissner, biólogo do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos ao National Geographic. 

O nome de Wisdom foi dado a ave porque significa sabedoria em inglês. A história da ave chama atenção porque ela já enfrentou durante anos os perigos letais de tubarões e tsunamis perigosos, além das ameaças das mudanças climáticas e a poluição das águas. 

As albatrozes-de-laysan

Estima-se que existem 1,6 milhão de albatrozes-de-laysan no planeta. Mais da metade dessas aves faz os ninhos em Midway -uma base militar da Segunda Guerra Mundial com cerca de cinco quilômetros quadrados, que se transformou em refúgio nacional da fauna silvestre. Em 2020, por exemplo, os biólogos identificaram cerca de 492 mil ninhos.

Os ninhos são feitos na terra pelo casal de albatrozes. Eles raspam galhos, folhas e areia em formato de círculo de aproximadamente um metro. Depois que a fêmea bota um único ovo, eles se dividem nas tarefas como pais para cuidar e alimentar os filhotes. (Com informações do National Geographic)