“Atenção, passageiros! Estamos passando por uma zona de turbulência”. O aviso durante voos comerciais e internacionais ainda gera tensão em pessoas de todo o mundo. Um estudo internacional da Turbli, empresa que faz a medição do fenômeno, mostra que em algumas rotas e aeroportos elas são mais comuns, o que pode ocasionar acidentes dependendo da intensidade. Para quem tem medo do fenômeno, que é considerado comum na aviação, a dica é evitar as rotas abaixo.
A pesquisa avaliou voos e aeroportos durante os meses de 2024 em várias partes do mundo. Este é o 4º ano que a plataforma faz esse tipo de análise e, no último estudo, foram avaliadas cerca de 10.000 rotas que conectam os 550 maiores aeroportos do planeta.
“Para cada aeroporto, a turbulência média é computada sobre um volume de cerca de 120 milhas (200 km) de diâmetro e 20000 pés (6000 m) de altura centralizado 10000 pés (3000 m) acima do aeroporto”, explica o site oficial do estudo.
As turbulências também foram classificadas nos níveis leve (0-20), moderado (20-40), forte (40-60), severo (60-80) e extremo (80-100). Elas ocorrem quando o ar está instável ou há mudanças bruscas na velocidade ou direção do vento.
Resultados:
A rota com maior frequência de turbulência do mundo acontece de Mendoza, na Argentina, até Santiago, no Chile, países vizinhos do Brasil. Trechos que saem de Mendoza ainda aparecem outras duas vezes no ranking, em 3º e 4º lugares.
No Brasil, as turbulências medidas em 2024 foram, em grande maioria, consideradas leves. O país não aparece entre os trechos com maior índice do fenômeno no mundo, mas o Aeroporto Internacional de Florianópolis é o 10º na América do Sul em índice de turbulências.
Veja rankings abaixo:
Rotas com maior turbulência no mundo:
Rotas com maior turbulência na América do Sul
Aeroportos com mais turbulência no mundo:
Aeroportos com mais turbulência na América do Sul