O julgamento de Sean "Diddy" Combs, mais conhecido como P. Diddy, sofreu uma reviravolta após promotores federais solicitarem ao juiz que restrinja as declarações públicas do advogado do rapper, Mark Geragos, famosos por defender celebridades, como Michael Jackson (1958-2009) e Chris Brown.

Apesar de oficialmente não fazer parte da equipe de defesa de P. Diddy, Geragos atua como conselheiro informal e chegou a participar das primeiras etapas do julgamento. Além disso, tem dado declarações públicas favoráveis ao réu.

Recentemente, comentou em seu podcast "2 Angry Men", coapresentado com Harvey Levin, fundador do TMZ, que o vídeo de segurança que supostamente mostra o rapper agredindo sua então namorada, Cassie Ventura, em 2016, teria sido editado para prejudicar P. Diddy.

Deste modo, os promotores federais pediram a restrição do advogado alegando que declarações públicas desse tipo violam as regras contra comentários extrajudiciais durante julgamentos em andamento e podem influenciar indevidamente o júri.

Em resposta, solicitaram ao juiz Arun Subramanian que advirta formalmente Mark Geragos, destacando a necessidade de preservar a integridade do processo judicial. O magistrado, inclusive, já havia demonstrado preocupação com os comentários do advogado, especialmente quando ele se referiu à equipe de acusação como "um pack de seis mulheres brancas", durante um dos episódios do podcast.

Arun Subramanian considerou a observação inadequada e aviosu que continuará monitorando as declarações públicas relacionadas ao caso. Enquanto isso, a seleção do júri para o julgamento de P. Diddy está em andamento, com a expectativa de conclusão ainda nesta semana.