Uma ex-funcionária de um banco entrou com ação judicial contra a instituição financeira após um gerente colocar um boneco Chucky em sua cadeira de escritório, mesmo sabendo de seu medo de bonecas. 

Segundo a revista People, a ação judicial detalha que o incidente ocorreu em junho de 2024, durante a última semana de treinamento para novos contratados no Truist Bank em Rocky Mount, Carolina do Norte. Segundo os documentos, o gerente posicionou deliberadamente um boneco do personagem de terror Chucky, descrito como "o boneco que mata pessoas", na cadeira do escritório da autora.

Debra Jones, que iniciou seu trabalho no banco em abril de 2024, afirma nos documentos judiciais que havia sido diagnosticada com "transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizada e vitiligo, uma doença autoimune". Ela alega que essas condições eram conhecidas pela empresa antes do episódio com o boneco.

Na queixa, Jones declara ter sido "submetida a discriminação e retaliação por ser uma pessoa qualificada com deficiências." Os documentos indicam que o gerente teria rido ao presenciar sua reação diante do boneco.

Após o incidente, a ex-funcionária precisou de atendimento médico no mesmo dia e recebeu licença médica por oito semanas, período durante o qual foi diagnosticada com TEPT (transtorno de estresse pós-traumático).

Em agosto de 2024, ao retornar ao trabalho, Jones foi designada a um novo gerente e recebeu autorização para sair às 15h, três vezes por semana, para tratamento de sua doença autoimune.

Três meses depois, segundo a queixa, o novo gerente fez uma piada considerada ofensiva por Jones, chamando-a de "sempre vigilante fraudulenta" diante da equipe, após ela identificar um cheque fraudulento.

Em janeiro de 2025, outro gerente do Truist teria informado que sua acomodação para sair mais cedo estava afetando outros funcionários que precisavam de folga. O processo alega que o gerente sugeriu que o trabalho poderia não ser adequado para ela e que Jones não poderia continuar usando seus problemas emocionais e de ansiedade como justificativa, ameaçando demiti-la caso não melhorasse.

A ex-bancária foi notificada em março de 2025 para recolher seus pertences pessoais no escritório, concretizando seu desligamento da empresa. Na queixa, ela argumenta ter experimentado retaliação e discriminação baseadas em suas deficiências, resultando em danos emocionais e perda salarial.

De acordo com a denúncia, ela busca compensação pelos danos sofridos.