O corpo de uma tiktoker venezuelana foi identificado através de suas tatuagens depois de ter sido descoberto desmembrado e guardado em sacos em uma estação de tratamento de água no distrito de El Agustino, em Lima, Peru. A identificação ocorreu no dia 9 de junho, após funcionários da estação encontrarem os restos mortais da garota de 19 anos. A polícia peruana iniciou uma investigação de homicídio para esclarecer as circunstâncias do crime.

Conforme reportado pelo Mirror, investigadores suspeitam que a jovem tenha sido estrangulada antes de ser esquartejada.

A principal linha de investigação aponta para uma possível vingança relacionada ao ex-namorado de Fabiola Alejandra Caicedo Piña, que morreu em 2022. A morte dele foi oficialmente classificada como suicídio, mas seus familiares contestam essa versão.

Fabiola desapareceu no início de junho. Sua prima registrou o desaparecimento no dia 7, dois dias após a jovem publicar seu último vídeo no TikTok, onde usava o apelido "China Baby".

A venezuelana mantinha presença ativa na plataforma, compartilhando vídeos de danças e poses, com quase 5.000 seguidores. Natural de Barquisimeto, ela deixou a Venezuela em 2022, aos 16 anos, acompanhada por seu então namorado Mayner Yoffrey Giménez Castrillo, 21 anos mais velho.

Segundo familiares, a viagem do casal foi voluntária, embora ilegal. Em Lima, eles moraram juntos em um apartamento alugado no distrito de Huaycán, onde Mayner foi posteriormente encontrado morto.

A família de Mayner acusa Fabiola e um suposto amante venezuelano de envolvimento em sua morte. Apesar dessas acusações, ela nunca foi formalmente investigada e continuou trabalhando em casas noturnas e bares em Lima.

Relatos indicam que a área onde Fabiola trabalhava é controlada por gangues venezuelanas. Essas gangues teriam ameaçado a jovem, dizendo que a fariam "pagar" pela morte de Mayner. Há informações de que ela teria recebido proteção de uma facção da organização criminosa Antitren.

Os investigadores acreditam que Fabiola foi atraída para fora de uma festa na noite anterior à sua morte. Alguns relatos mencionam que ela foi torturada, com queimaduras de cigarro nas pernas e pés, antes de ser assassinada.

Os restos mortais da jovem foram jogados no rio Rímac e chegaram à estação de tratamento de água. A polícia analisa imagens de câmeras de segurança e coleta depoimentos de pessoas próximas à vítima.

Nenhuma prisão foi realizada até o momento. A mídia local informa que avanços na investigação são esperados nos próximos dias.