A modelo e atriz australiana Tamika Sueann-Rose Chesser, de 34 anos, foi acusada de homicídio após o corpo decapitado de seu namorado Julian Story, de 39 anos, ser descoberto na residência do casal em Port Lincoln, no sul da Austrália. As autoridades continuam em busca da cabeça da vítima, que ainda não foi localizada.
A descoberta do corpo ocorreu em 19 de junho, quando autoridades foram chamadas ao local devido a relatos de um pequeno incêndio. Tamika, que participou do reality show australiano “Beauty And The Geek”, foi detida dois dias depois. Ela foi encontrada sentada em um jardim "em um estado catatônico e sem resposta", conforme relatado nos documentos apresentados ao tribunal.
De acordo com o Daily Star, o corpo de Julian foi encontrado queimado e sem a cabeça no banheiro da residência do casal.
Segundo informações divulgadas pelas autoridades, o suposto assassinato teria ocorrido por volta da meia-noite do dia 17 de junho. Após o crime, a cabeça da vítima teria sido removida.
Além da acusação de homicídio, Tamika enfrenta também acusações de ocultação de restos humanos para obstruir a justiça e agressão a um policial, de acordo com o jornal The Telegraph.
A investigação não identificou um motivo claro para o crime. Apesar de seu estado não responsivo quando foi presa, Tamika cooperou com as autoridades.
As autoridades divulgaram imagens de câmeras de segurança que supostamente mostram Tamika com seus cães após o alegado assassinato. A polícia espera que essas imagens possam ajudar a localizar a cabeça de Julian.
Durante uma coletiva de imprensa, o Superintendente Detetive Darran Fielke declarou: "Embora eu não vá fornecer mais detalhes sobre isso neste momento, posso dizer tragicamente que não recuperamos a cabeça de Julian Story."
O superintendente também fez um apelo: "Recuperar a cabeça de Julian para devolvê-la à sua família para que eles possam ter um desfecho pacífico, realizar um funeral e permitir que ele descanse em paz é um aspecto realmente importante para nós."
As autoridades solicitaram a colaboração da população local. "Estou apelando aos moradores locais para que revisem gravações de câmeras de segurança ou de painel que possam ter, que possam auxiliar na investigação", afirmou o Superintendente Fielke.
Uma ordem judicial que impedia a identificação de Tamika e a publicação de alegações relacionadas à morte e à investigação foi revogada na sexta-feira (27) pelo magistrado Ben Sale no Tribunal de Magistrados de Adelaide.
Tamika teve seu pedido de fiança negado quando compareceu ao tribunal por videoconferência. Ela está detida sob uma ordem de detenção por saúde mental. Sua próxima audiência está marcada para dezembro.