Uma paciente, de cerca de 50 anos, sofreu queimaduras após incendiar a própria cabeça ao utilizar um cigarro eletrônico enquanto usava uma máscara de oxigênio. O incidente fez com que a máscara derretesse até o tubo e se fundisse ao cobertor e ao lençol, deixando marcas de queimadura no chão do quarto do Hospital Sunderland Royal, no Reino Unido.
De acordo com o Mirror, após o ocorrido, os administradores do local emitiram um alerta reforçando a proibição do uso de cigarros eletrônicos nas enfermarias. O hospital destacou que fumar não é permitido em nenhuma área do terreno hospitalar, enquanto o uso de vape é proibido dentro dos edifícios e próximo às entradas.
"Este incidente chocante mostra exatamente por que pedimos aos nossos pacientes e visitantes que não vaporizem dentro de nossos edifícios. Fazemos isso para manter todos seguros. Esta paciente ficou ferida pelo que aconteceu, mas é um alívio que não tenha sido ainda mais grave", afirmou o gerente de segurança contra incêndio e segurança do hospital, Jim Charlton, ao veículo britânico.
Charlton também elogiou a equipe médica. "Os funcionários da enfermaria onde este incidente aconteceu devem ser elogiados por sua resposta rápida. Eles desligaram o oxigênio e apagaram o fogo com um extintor. Todos os envolvidos foram fantásticos", afirmou. "Continuaremos a lembrar pacientes e visitantes sobre o risco de incêndio de vapes e cigarros, usando este incidente como um exemplo real dos perigos que eles representam", finalizou.
Segundo a administração do local e a Sunderland NHS Trust, responsável pelo centro de saúde, este não foi um caso isolado. Houve outros três incidentes em que pessoas acionaram os alarmes de incêndio por fumar ou vaporizar nas dependências. Os administradores também relataram que em "várias ocasiões" os pacientes foram verbalmente abusivos e se recusaram a seguir as regras estabelecidas.