O buraco gigantesco que apareceu na comunidade de Tierra Amarilla, no deserto do Atacama, no Chile, não para de crescer. Quando surgiu, ele tinha 32 metros de diâmetro e 64 metros de profundidade. Uma semana depois, satélites registraram que essa medida foi para 36,5 metros de diâmetro.
Em função disso, o Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile (Sernageomin) mandou que fossem suspensas todas as atividades da mina Alcaparrosa de Candelaria, que opera nas proximidades do local.
O governo do Chile também informou que está investigando as causas da cratera. Um perímetro de segurança de 100 metros foi estabelecido em torno da cratera, situada dentro dos terrenos da mina Alcaparrosa de Candelaria, de propriedade da empresa canadense Lundin Mining.
O funcionário acrescentou que profissionais percorreram a região "para verificar a existência de fissuras e entraram na mina para ver seu estado real".
A enorme cratera causou surpresa nos cerca de 13.000 habitantes de Tierra Amarilla.
Cristian Zúñiga, prefeito da cidade, explicou aos meios locais que, entre a população, sempre houve o temor de incidentes devido às operações de mineração na região.
"Este enorme sumidouro é algo que não havia sido visto em nossa comunidade. Queremos que seja esclarecido. Por que aconteceu este evento? O colapso é produto da atividade mineradora ou é de outra natureza?", questionou.
Responsável por mais de 25% da oferta global de cobre, o Chile é o principal produtor mundial do metal.
Com agências