Estados Unidos

Casal pede vinho de R$ 100, mas acaba bebendo garrafa de R$ 11 mil por engano

Caso ocorreu no restaurante Balthazar, em Nova York, nos Estados Unidos; erro foi percebido pela administração e tudo ficou bem

Por Da redação
Publicado em 26 de outubro de 2020 | 17:56
 
 
 
normal

Um grupo de quatro executivos de Wall Street, um jovem casal e dois vinhos cujos preços são US$ 2 mil (cerca de R$ 11,2 mil) e US$ 18 (cerca de R$ 101), respectivamente, o mais caro, e o mais barato do restaurante Balthazar, em Nova York, Estados Unidos. A distribuição típica seria ­– e deveria ter sido – que o casal recebesse a bebida mais barata e, os ricaços da bolsa de valores, a mais salgada no preço.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

One night at Balthazar four Wall Street businessmen ordered the restaurant's most expensive red wine: a $2000 bottle of Chateau Mouton Rothschild. One of the two managers transferred the Bordeaux into a decanter at a waiter's station. Simultaneously, a young couple ordered the restaurant's cheapest red wine, a $18 Pinot Noir, which they wanted pouring into a decanter. These two very different wines were now in identical decanters. Mistaking the $18 decanted wine for the $2000 Rothschild, the first manager formally poured the cheap wine to the businessmen. According to the manager, the host considered himself a wine connoisseur, and showing off to his guests, tasted the cheap wine before bursting into raptures about its 'purity'. The young couple who ordered the $18 Pinot Noir were inadvertently served the $2000 Chateau Mouton Rothschild. On taking their first sips of what they believed was cheap wine, they jokingly pretended to be drinking an expensive wine and parodied all the mannerisms of a wine snob. Five minutes later the two managers discovered their error and, horrified, phoned me at home. I rushed to Balthazar. The businessmen's celebratory mood was clearly enhanced by the wine they had mistakenly thought was the restaurant's most expensive. This put me in a dilemma: whether to come clean and admit the manager's mistake, or allow him to continue drinking the cheap wine in blissful ignorance. Taking the latter route would certainly be the easiest. Also the cheapest. It was unthinkable at this point to pull the real Bordeaux from the young couple's table. Besides, they were having too much fun acting out drinking a $2000 bottle of wine. I decided to veer from my normal behaviour, and tell both parties the truth. The Wall St. businessman responded by saying, "I THOUGHT that wasn't a Mouton Rothschild!" The others at the table nodded their heads in servile agreement. The young couple were ecstatic by the restaurant's mistake, and told me it was like the bank making an error in their favour. The trouble was, it was me who was down $2000, not the bank. Both parties left Balthazar happy that night, but the younger of the two left happier.

Uma publicação compartilhada por Keith McNally (@keithmcnallynyc) em

Contudo, o gerente do estabelecimento trocou os vinhos por engano e, “à majestade”, foi entregue a barateza e, aos “plebeus”, o banquete. O caso foi contado pelo dono do estabelecimento, Keith McNally, na última quinta-feira (22), pelo Instagram. Ele não especificou quando ocorreu a troca. 

As duas garrafas eram de um Bordeaux, que custa US$ 18, e um raro Chateu Mouton Rothschil da safra de 1989 – cujo valor é de US$ 2 mil. Na casa, é comum que os vinhos, antes de serem entregues aos consumidores, sejam despejados em decantadores para que possa “respirar, técnica usada para aguçar o sabor das bebidas. 

Com isso, os rótulos se perderam e, o gerente, acabou trocando as duas garrafas. "Meus funcionários contaram que um dos empresários, o que escolheu a bebida, se disse ser um grande conhecedor de vinhos. Ele ficou se gabando enquanto dizia que o vinho que tinha provado, o barato, era extremamente puro", disse McNally no relato.

Conforme o dono do Balthazar contou, ele estava em casa quando funcionários o “chamaram com urgência” para ir até o restaurante. "Os executivos estavam claramente muito felizes e sem perceber o que tinha acontecido. Isso me colocou em meio a um dilema: eu deveria contar sobre a confusão ou deixá-los seguir em sua abençoada ignorância?", lembrou.

O empresário escolheu avisar ambos os grupos da confusão, no fim das contas. O alto executivo de Wall Street que havia elogiado a procedência do vinho barato, conta McNally, disse que suspeitou que não fosse realmente um Mouton Rothschild de 1989, mas “não disse nada” na mesa. O grupo foi recompensado com uma garrafa nova – e, desta vez, legítima, do vinho caríssimo. 

Os jovens, por outro lado, ficaram “espantados” com a confusão, temendo ter que desembolsar a quantia cobrada pelo vinho chique, mas isso não foi necessário. O restaurante não trocou a bebida e cobrou deles os US$ 18 do pedido original. 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!