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Chile realiza eleição para Assembleia Constituinte com paridade de gênero
Grupo terá vozes do povo indígena, abrindo caminho para encerrar o legado da ditadura de Augusto Pinochet.
Motorcyclists with Chilean national flags protest against the government of Chilean President Sebastian Pinera in Santiago on November 3, 2019. - Unrest in Chile began on October 18 with protests against a rise in metro ticket prices and other austerity measures that descended into vandalism, looting and clashes between demonstrators and police. Protesters are angry about the cost of living and a yawning gap between rich and poor. (Photo by CLAUDIO REYES / AFP)
Motociclistas com bandeiras nacionais chilenas protestam contra o governo do presidente chileno Sebastian Pinera em Santiago em 3 de novembro de 2019. A agitação no Chile começou em 18 de outubro com protestos contra o aumento dos preços dos bilhetes de metrô e outras medidas de austeridade que caíram em vandalismo, saques e confrontos entre manifestantes e polícia. Os manifestantes estão zangados com o custo de vida e um fosso entre ricos e pobres.
CLAUDIO REYES / AFP
Foto: AFP
O Chile começa a escrever neste sábado um novo capítulo de sua história, com a celebração de eleições para designar 155 pessoas que elaborarão a nova Constituição. A Assembleia Constituinte contará com paridade de gênero e vozes do povo indígena, abrindo caminho para encerrar o legado da ditadura de Augusto Pinochet.
Quase 15 milhões de chilenos estão convocados às urnas e mais de 2.731 postos de votação se distribuíram pelo país. Havia longas filas em vários postos de Santiago. O presidente Sebastián Piñera votou pela manhã. "É uma das eleições mais importantes de nossa história", afirmou ele na saída da seção eleitoral.
Além de escolher os constituintes, serão eleitos prefeitos, vereadores e governadores. Esta eleição estava marcada para abril, mas foi adiada devido à piora da pandemia da covid-19. (Com agências internacionais)
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