Uma mulher de 27 anos foi presa por abuso infantil agravado após atropelar o próprio filho, de 7 anos, que ela havia obrigado a caminhar até a casa deles como punição por ter tido problemas na escola. O caso aconteceu em Boaz, no Alabama, Estados Unidos, no dia 8 de fevereiro e foi divulgado neste domingo (18) pelo Miami Herald, um jornal diário norte-americano pertencente à The McClatchy Company.

Conforme a publicação, o chefe de polícia local, Michael Abercrombie, disse que o menino não pôde pegar o ônibus escolar naquela manhã, de forma que sua mãe precisou buscá-lo. Mas a genitora não deixou a criança entrar no veículo, e mandou que ele voltasse para casa caminhando enquanto ela o seguia, dirigindo o carro ao lado dele, com o pisca-alerta ligado.

O trajeto teria sido seguido por cerca de dois ou três quarteirões, quando o menino tentou abrir a porta do carro. A mãe, que pode não ter percebido a intenção do filho, acelerou, fazendo com que ele fosse puxado para baixo e atropelado.

Abercrombie disse acreditar que o atropelamento foi acidental, mas alertou que nada daquilo teria acontecido se a mãe não tivesse castigado o filho daquela forma.

O menino foi levado para um hospital de Birmingham com ferimentos leves nas costas e na cabeça. O policial ouvido pelo Miami Herald considerou um milagre que ele não tenha sofrido ferimentos mais graves. “Deus cuidou dele”, disse.

A mulher, que teve sua identidade preservada, foi solta três dias depois do suposto acidente, sob fiança de US$ 50.000,00 (o equivalente a quase R$ 250.000,00 no câmbio atual). Além dela, outro passageiro adulto que estava no carro também foi acusado de colocar em risco o bem-estar de uma criança.