Após a confirmação de que o Irã iniciou um ataque aéreo contra Israel, explosões foram ouvidas em Jerusalém na madrugada de domingo (14) - no horário local. A diferença de fuso-horário para o Brasil é de seis horas.
A cidade é um dos principais polos turísticos do país e abriga uma população que chega a cerca de 875 mil pessoas. Segundo a agência de notícias AFP, sirenes também estão sendo ouvidas em outras localidades, como Jericó.
O Exército israelense também disse ter soado sirenes na região sul do Negev - deserto que ocupa cerca de 60% do território de Israel.
A informação dada pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, e pela Guarda Revolucionária do Irã, era de que o ataque aéreo com cerca de 100 artefatos demoraria algumas horas para chegar no território israelense. De acordo com o departamento de segurança de Israel, são defensáveis, essa drones são defensáveis.
Uma arma importante do exército israelense é o sistema antimísseis Domo de Ferro, desenvolvido pelos Estados Unidos para proteger Israel de ataques de inimigos na região, como o grupo terrorista Hamas. O sistema tem capacidade para derrubar foguetes e mísseis de curto alcance.
Antes da confirmação dos ataques, tropas norte-americanas foram enviadas ao Oriente Médio na manhã deste sábado. O receio era uma escalada entre Irã e Israel, após os seis meses de guerra entre o Exército israelense e o Hamas. Os EUA possuem um contingente de cerca de 40 mil militares empenhados nos países próximos à região do conflito.
A preocupação com um conflito regional ocorreu após o Irã prometer responder ao bombardeio contra o seu consulado em Damasco, que matou dois generais em 1º de abril. O país culpa Israel pelo episódio.
O estopim se deu após a Guarda Revolucionária Iraniana apreender, neste sábado, um navio de carga português que ela diz estar "ligado a Israel", no Estreito de Ormuz. De acordo com a IRNA, agência de notícias estatal iraniana, um helicóptero das forças especiais da Marinha da Guarda abordou o navio, chamado MSC Aries, e o levou para águas territoriais do Irã.