Uma pessoa morreu em um incêndio que atingiu um hospital para pacientes com Covid-10, em Moscou, na Rússia, na noite de sábado (9). De acordo com o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, os demais pacientes seriam transferidos para outros locais.
A causa do incêndio será investigada. No Twitter, o prefeito de Moscou prestou condolências aos familiares e amigos da vítima.
Informações preliminares divulgadas pela agência estatal russa TASS, as chamas atingiram uma unidade de tratamento intensivo depois que um aparelho apresentou problemas. Ainda conforme a agência, cinco pessoas foram salvas e cerca de 200 foram transferidas.
Casos
A Rússia superou neste domingo (10) a barreira de 200 mil casos registrados de infecção por coronavírus, com um elevado número diário de contágio que pode levar o país a assumir a liderança na próxima semana na lista de nações europeias mais afetadas.
Neste domingo, foram registrados 11.012 novos casos de Covid-19, elevando o total confirmado a 209.688 casos na Rússia, o maior país em superfície do mundo, onde a mortalidade oficial continua sendo relativamente baixa, com 1.915 vítimas fatais.
As autoridades russas afirmam que o crescente número de casos é explicado pelo crescente número de testes - 5,2 milhões, de acordo com dados publicados no sábado - e não por uma aceleração da propagação. Isto explicaria ainda a pequena taxa de mortalidade. Mas algumas pessoas na Rússia questionam esta interpretação e a veracidade das estatísticas de mortalidade.
Michael Ryan, diretor executivo para temas de emergência sanitária da Organização Mundial da Saúde (OMS), opinou na sexta-feira que a "Rússia sofre provavelmente uma epidemia com efeito retardado".
Moscou, principal foco da epidemia na Rússia, prolongou o confinamento até 31 de maio, mas autoriza os serviços de construção civil e a retomada do trabalho na indústria.
(com AFP)