Em um tribunal no Cazaquistão, a mãe de Erkezhan Nurmakhan, uma menina de apenas 5 anos de idade, não conseguiu conter sua fúria ao se deparar com o homem que estuprou e brutalmente assassinou sua filha e partiu para cima dele durante o julgamento.
O assassino, identificado como Saidolim Gayibnazarov, de 48 anos, foi condenado à castração química e à prisão perpétua pelo hediondo crime. Segundo relatos do “Daily Mail”, o homem teria atraído a menina, que morava nas proximidades de sua residência, oferecendo-lhe dinheiro para comprar sorvete. No entanto, em vez de realizar um ato benevolente, ele a submeteu a um terrível abuso sexual, asfixiou-a com um saco plástico e infligiu oito facadas mortais.
Gayibnazarov escondeu o corpo da criança no sótão de sua casa e, sem qualquer remorso, juntou-se aos pais angustiados e outros vizinhos nas buscas pela menina desaparecida. Além disso, ele forneceu informações falsas, alegando ter visto Erkezhan caminhando em direção a um canal.
A tragédia se agravou quando o pai da criança, Nurzhan Erejepov, descobriu a camiseta de sua filha na casa de Gayibnazarov. Oito horas após o início da busca desesperada, o corpo da pequena Erkezhan foi finalmente encontrado. A revolta da comunidade local foi tão intensa que, antes da chegada da polícia, as pessoas tentaram linchar o agressor.
O julgamento ocorreu dois meses após o ataque sexual e o assassinato, quando o juiz Dauren Madaliev proferiu a sentença. O agressor foi condenado à castração química, uma pena comum para agressores sexuais de crianças do sexo masculino no Cazaquistão, realizada por meio de injeções químicas regulares, e à prisão perpétua em um presídio de segurança máxima.
A cena mais marcante do julgamento ocorreu quando o assassino foi retirado da sala do tribunal. Indira Erimbetova, a mãe devastada da criança, não conseguiu conter sua ira e desferiu vários socos no agressor. O impacto emocional foi tão avassalador que ela precisou de atendimento médico.
Em suas palavras, "Ele nem nos pediu perdão. Ele não admitiu ser culpado pelo estupro de minha filha e alegou estar bêbado na época. Mas não acredito que ele estivesse embriagado. Ele detalhou o terrível episódio, descrevendo como levou minha filha para sua casa e a tirou de nós para sempre. Mesmo enquanto buscávamos minha filha desesperadamente, ele 'nos ajudava' nas buscas, alegando que Erkezhan tinha ido em direção ao canal. No entanto, ele nos conduziu a todos ao erro". A comunidade local segue em choque diante da monstruosidade do crime. (Com informações de revista “Crescer”)