SEUL, COREIA DO SUL. O dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un, anunciou nessa quarta-feira (29) que seu país é um Estado nuclear de pleno direito, depois de ter testado durante a madrugada um míssil balístico capaz de atacar qualquer lugar dos Estados Unidos.
Esse disparo, o primeiro efetuado pela Coreia do Norte desde 15 de setembro, acaba com as esperanças de que a trégua observada de fato por esse país tivesse o objetivo de abrir uma porta para a solução negociada da crise provocada por seus programas nuclear e balístico.
A estimativa de especialistas de que o míssil balístico tenha o alcance de até 13 mil km torna a América do Sul como a única região do mundo que hoje está inteiramente livre da ameaça de um eventual bombardeio de Jong-un.
Além do Brasil e outros vizinhos sul-americanos, apenas alguns países da América Central e do leste da África, além de ilhas britânicas no Atlântico sul, estão fora do alcance dos mísseis.
Também constitui um novo desafio para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu impedir que a Coreia do Norte chegasse a ser uma potência nuclear. “Acabo de falar com o presidente da China, Xi Jinping, sobre as ações provocadoras da Coreia do Norte”, anunciou Trump no Twitter. “Serão impostas importantes sanções adicionais à Coreia do Norte hoje. Essa situação será gerenciada!”, acrescentou. A TV estatal norte-coreana recorreu à sua apresentadora estrela aposentada, Ri Chun-Hee, para anunciar o novo feito. “Kim Jong-Un declarou com orgulho que realizamos a grande causa histórica de completar a força nuclear de Estado, com o objetivo de construir um foguete potente”, disse.
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