NOVA YORK, EUA. O secretário geral da ONU, António Guterres, condenou "energicamente" o ataque contra uma escola de ensino médio no oeste de Uganda, cometido por milícias vinculadas ao Estado Islâmico e que deixou 41 mortos, relatou seu porta-voz neste sábado (17).
"Os responsáveis por este ato assustador devem ser levados à justiça", disse o porta-voz de Guterres, Farhan Haq, em um comunicado divulgado depois do pior ataque deste tipo em Uganda em mais de uma década.
"O secretário geral estende suas mais sentidas condolências aos familiares das vítimas", acrescentou, frisando que Guterres também pede a libertação de seis pessoas que foram sequestradas.
Incêndio e saque
Um grupo de homens armados, que agiu na madrugada deste sábado, "ateou fogo a um dormitório e saqueou uma loja de comida" da escola de ensino médio situada em Mpondwe Lhubiriha, perto da fronteira com a República Democrática do Congo, informou o porta-voz da polícia ugandesa, Fred Enanga.
O agente atribuiu o ataque, que classificou de "terrorista", à milícia Forças Aliadas Democráticas (ADF, na sigla em inglês), que tem seu bastião no leste da República Democrática do Congo. (AFP)