A revista norte-americana, The Atlantic, publicou uma matéria sobre a queda voo MH370 da Malasya Airlines, onde revela que o piloto do Boeing777, Zaharie Ahmad Shah, pode ter feito um voo suicida. Conforme a publicação, todos os 239 tripulantes e passageiros a bordo, exceto o piloto, podem ter morrido após Zaharie ter despressurizado a aeronave. Em seguida, o capitão teria voado até o combustível acabar e então derrubado o avião no mar.
O desastre ocorreu no dia 14 de março de 2014, quando o MH370 decolou de Kuala Lumpur , a capital da Malásia, rumo a Pequim. Aproximadamente após 40 minutos da decolagem, já no espaço aéreo do Vietnã, a aeronave sumiu dos radares. Fato que só foi notado pelos controladores de tráfego do Centro de Coordenação de Resgate Aeronáutico, em Kuala Lumpuraéreo, quatro horas depois.
Após constatado o desaparecimento do avião, várias hipóteses foram levantadas, como a possibilidade de sequestro. No entanto, uma das poucas pistas sobre o paradeiro é que o voo foi direcionado para para o Sudoeste, voltando para Penang, na Malásia, e depois deliberadamente para Noroeste, rumo ao Oceano Índico, onde não foi mais rastreado pelo radar. O que, conforme especislistas, ajuda a descartar a possibilidade de sequestro.
Ainda conforme a revista The Atlantic, uma das provas que pode ilustrar que o piloto pode ter premeditado a queda do avião é que ele teria feito um voo-teste em simulador na sua casa, com a rota do avião que desapareceu. Conforme o autor da matéria, William Langewiesche, o piloto fez toda a simulação manualmente, levantando mais uma evidência do cuidado dele para não ocorrer erros. Pessoas próximas do piloto, que estava separado da esposa, o descreveram como uma pessoa trite, algo que pode sugerir que ele estaria passando por um problema psicológico.
A reportagem revelou ainda que um engenheiro norte-americano, Mike Exner, diz acreditar que o piloto acelerou a despressurização e causando a morte de todos rapidamente, sendo que os pilotos possuem máscaras de oxigênio que podem durar horas. Os arquivos relacionados à investigação do voo ainda não se tornaram públicos ou foram disponibilizados a equipes que não sejam das autoridades da Malasia. Conforme a revista, uma perícia feita do investigadores independentes poderia auxiliar a desvendar, enfim, o caso.