“Hoje minha vida financeira está sob controle. Acredito que devo isso a meus pais. Desde pequena recebo vários ensinamentos deles. E não é somente o que eles falam. Sempre fizeram tudo aquilo que nos falavam. Meu pai e minha mãe sempre foram um exemplo. Diziam que só podiam gastar aquilo que ganhavam. Eles nunca precisaram recorrer ao cheque especial nem buscar um empréstimo emergencial. Algumas vezes, utilizaram crédito para realizar um objetivo. Mas não sem antes fazerem um monte de contas para saberem a taxa de juros e para verificarem a prestação. Quando a conta não dava certo, não pegavam o dinheiro. Segundo eles, era preferível adiar o sonho a se enrolar financeiramente. Para mim e meu irmão, as coisas também não eram fáceis. Não adiantava somente pedir, nem insistir. Falar então que queríamos algo que fulano tinha era a senha para meu pai dizer: mas você não é fulano. Minha mãe sempre argumentava que era preciso diferenciar aquilo que queríamos daquilo que precisávamos. Querer é uma coisa, precisar é outra. Confesso que não era fácil não ter algo que eu achava que meu pai podia comprar. Mas ele sempre dizia que fazia aquilo, pois tinha planos maiores. Hoje sei que o objetivo maior dele era educar a mim e a meu irmão. Conseguimos nos formar em um curso superior com a ajuda deles. No meu caso, ele me ajudou inclusive a pagar uma pós-graduação. Essa formação contribuiu para eu conseguir meu emprego atual. E, com o dinheiro que ganho, tenho realizado alguns sonhos, sem me esquecer de guardar uma parte para garantir uma tranquilidade no futuro”. (Fabiana – Congonhas/MG)
Fabiana, parabéns por conseguir assimilar os ensinamentos de seus pais. Tenho certeza de que eles fizeram a diferença em sua vida financeira. Infelizmente, poucos brasileiros tiveram sua sorte. Na maioria dos lares brasileiros, falar sobre dinheiro ainda é um tabu. Com isso, poucos conseguem ter uma boa educação financeira. E, para piorar as coisas, nas escolas ainda são poucas as iniciativas que ajudam os alunos a trabalharem a relação com o dinheiro. Como consequência, a maior parte dos brasileiros sofre com maus hábitos financeiros. Não era o caso de sua família. Como você descreve bem, seus pais fizeram questão de ensinar a vocês bons hábitos. E o mais importante é que não era só por palavras. Eles mostravam com exemplos no dia a dia. Usavam na prática o que ensinavam a você e a seu irmão. Na educação de uma criança, o exemplo vale mais que mil palavras. Poucos pais se lembram disso. Alguns falam da importância de cuidar da vida financeira, mas no dia a dia preservam os hábitos mais negativos.
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