Estava conversando sobre a crise com um conhecido, dono de uma loja de materiais de construção e, em certo momento, ele disse que sentiu uma leve melhora em suas vendas, no que completei dizendo que o mercado ficaria mais confiante caso a PEC 241 seja aprovada. Foi o bastante para um desconhecido ao lado se intrometer na conversa: “Você está enganado, esta PEC é um grande atraso, ela é fascista e já tem gente pedindo que os estudantes comecem a dedar quem são os líderes dos movimentos...” Tentei começar uma argumentação: Acho que não é bem assim meu amigo, a PEC é uma medida que visa estancar os gastos públicos... Sem querer me ouvir, o cara, já com um de tom de voz elevado, começou a dizer que não morre de amores pelo PT, mas que este governo quer acabar com nossa liberdade... que são todos fascistas..., que vamos nos arrepender...
Ficou claro, devido ao palavrólio exaltado e inconsistente, que o cara tem uma visão de esquerda fortemente enraizada, e que para ele – caso não começasse a concordar com seu discurso – eu também seria um tremendo fascista, um canalha antiprogressista que luta contra o bem do coletivismo revolucionário, por isso me calei e deixei que terminasse seu desabafo sozinho. Engraçado foi o comentário do meu conhecido: “Esse cara deve estar com o medicamento vencido”. Discussões à parte, o fato é que a redução dos gastos públicos é absolutamente essencial para a sobrevivência do país, e não me venham com esquerdismos distorcidos dizendo que a medida é para privilegiar as elites e o grande capital, que não querem financiar os serviços públicos.
Existem controvérsias sobre o Teto, o que é democrático, e sabemos que por si só ele não será a salvação do país, porém, é um primeiro passo para evitar uma hecatombe fiscal e voltarmos a crescer. Os serviços públicos são imprescindíveis, mas o caminho do equilíbrio aponta para a redução e a eficiência dos gastos na máquina pública, e a PEC 241 pode começar a virar este jogo que nos é imputado pelo Estado predatório, obrigando-o a enfrentar as consequências irresponsáveis de seus próprios atos. O livre mercado precisa respirar para conseguir gerar empregos melhores e, por consequência, diminuir a desigualdade social, a salvação do país vira quando conseguirmos suplantar o teto, e levá-lo além de ideologias de esquerda ou direita, portanto, é hora de buscar resultados e levantar bandeiras contra os abusos daqueles que exploram a economia produtiva.
Entre a gente
A Vilma Alimentos esteve presente na Superminas Food Show – a maior feira de negócios de MG – apresentando seu mais recente lançamento: A linha de biscoitos Vilma, que alia tradição, qualidade e um preço que cabe no bolso do consumidor. O lançamento marca a entrada da empresa em um novo segmento, ampliando seu mix de produtos que já inclui massas, farinhas, refrescos em pó, misturas para bolo, temperos, molhos e especiarias, dentre outros.