A promessa do presidente Donald Trump de liderar um cessar-fogo em Gaza e na Ucrânia, leitor, pelo que tudo indica, caiu no vazio. E, para piorar, explodiu uma terceira guerra, agora entre Israel e Irã, que rapidamente espalham angústia e medo pelo mundo afora.
O conflito entre Israel e Irã, do lado iraniano, já deixou mais de 220 mortos e mais de 1.200 feridos; do lado israelense, 14 mortos e 390 feridos. Netanyahu, em sua primeira entrevista ao canal Fox News, afirmou que “há muitas reportagens falsas sobre conversas que nunca aconteceram, e eu não vou comentar isso”. “Faremos o que for necessário. E os Estados Unidos sabem o que é melhor para os Estados Unidos”.
O problema é que nenhum dos dois lados quer fazer qualquer concessão, e Donald Trump já disse mais de uma vez que os Estados Unidos continuarão a apoiar Israel, embora ainda alimentem o “desejo” de que os dois países concordem, imediatamente, com um cessar-fogo.
A comitiva de prefeitos brasileiros chegou a Israel pouco antes do início da guerra contra o Irã e, entre alertas de bombas e idas ao bunker, passou maus momentos. Isso só aconteceu porque o grupo não atendeu a recomendação do Itamaraty. O sofrimento, felizmente, chegou ao fim na terça-feira, 17/6, dia em que escrevo estas linhas.
Sucessivas crises no governo
Agora o ocaso do governo Lula. Passaram-se cinco meses, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, ainda não disse a que veio. Por enquanto, tem se dedicado a ajudar a administrar sucessivas crises, como as propiciadas pelo Pix, pelo INSS e, recentemente, pelas tentativas de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro assumiu o cargo cotado para ser também o estrategista da campanha de Lula em 2026.
A pesquisa Quaest fez uma comparação entre Lula e Bolsonaro no mesmo momento do mandato de cada um: Lula tem, em junho de 2025, 40% de aprovação e 57% de reprovação; Bolsonaro tinha, em junho de 2021, 41% de aprovação e 57% de reprovação. A avaliação de Lula, em junho de 2025, é a seguinte: 26% de ótimo e bom, 28% de regular e 43% de ruim e péssimo; a de Bolsonaro, em junho de 2021, era de 26% de ótimo e bom, 28% de regular e 44% de ruim e péssimo.
Na avaliação do Ipec, em junho de 2025, Lula aparece com 25% de ótimo e bom, 29% de regular e 43% de ruim e péssimo; Bolsonaro tinha, em junho de 2021, 24% de ótimo e bom, 26% de regular e 49% de ruim e péssimo. Já pelo Datafolha, em junho de 2025, o presidente Lula aparece com 28% de ótimo e bom, 31% de regular e 40% de ruim e péssimo; em maio de 2021, o ex-presidente tinha 24% de ótimo e bom, 30% de regular e 45% de ruim e péssimo.
Pelas pesquisas, o nome de oposição mais viável seria o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que uniria a direita e o centro contra o presidente Lula. O ex-presidente Jair Bolsonaro, todavia, insiste em um dos filhos. Ele pretende manter o seu nome até o final e só aí trataria do seu substituto – Eduardo ou Flávio.
Lula e o PT torcem para que seja um dos dois.