Em um mundo onde tanta gente se sente perdida, falar sobre fé, seja ela qual for, pode ser um ato de acolhimento. E é justamente esse o ponto que o pastor Luciano Alves tem levantado com frequência. Para ele, ver figuras públicas como Ana Maria Braga, Xuxa, Luciano Huck, Marcos Mion e tantos outros abrindo o coração e falando abertamente sobre sua espiritualidade é algo importante, não como marketing, mas como um gesto de humanidade.

“Tem gente que cresce achando que acreditar é motivo de vergonha. Que orar, falar com Deus, ter um momento espiritual é coisa ultrapassada. Mas aí vem uma pessoa que está todos os dias na  televisão, que é amada pelo público e diz: ‘Eu também tenho fé’. Isso muda tudo. Isso toca”, afirma o pastor.

Luciano Alves destaca que não se trata de levantar bandeiras religiosas, e sim de lembrar que a fé é um pilar importante na vida de muitos, independente do templo, da igreja ou do nome dado a Deus. Ele vê com bons olhos quando personalidades usam sua visibilidade para mostrar que é possível viver com propósito, com espiritualidade e, principalmente, com empatia.

“Eu vi a Ana Maria Braga falando que ora todos os dias. A Xuxa já contou que sempre pede luz nas decisões. Mion é um exemplo de alguém que não esconde o quanto a espiritualidade guia sua vida. Isso não afasta ninguém. Pelo contrário, aproxima. A fé, quando vem do coração, acolhe. Ela não julga. Ela cura”, comenta.

Para o pastor, o impacto desses depoimentos vai muito além do entretenimento. Pode ser um gatilho de esperança para alguém em depressão, pode reacender a chama de alguém que perdeu a conexão com o sagrado, pode até salvar vidas.

“A fé dessas pessoas chega onde a gente não consegue alcançar. Vai pra dentro das casas, nos intervalos do trabalho, nas madrugadas de quem está sozinho. Elas não precisam pregar, basta serem sinceras. Isso já transforma.”

Em tempos de tanto extremismo e polarização, Luciano Alves acredita que essa fé leve, vivida com naturalidade, tem um papel essencial. “Não é sobre religião, é sobre espiritualidade, sabe estar na presença de Deus. É sobre lembrar que somos mais do que só corpo e rotina. A alma também precisa ser cuidada.”

E conclui: “Eu sonho com um mundo onde falar de Deus seja tão natural quanto falar de amor. Porque, no fundo, é a mesma coisa”.

Você está lendo um conteúdo originalmente publicado no Observatório da TV. Confira mais em: https://observatoriodatv.com.br